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Polícia

‘Escobar brasileiro’: Rede de tráfico do ex-major Carvalho lucrou 380 milhões de euros

Grupo liderado pelo ex-major da PM de Mato Grosso do Sul foi interceptado na terça-feira (25)
Karina Campos -
carvalho
Carvalho está preso na Bélgica (Reprodução R7)

Conhecido como “Escobar brasileiro” por ser considerado líder da maior organização criminosa de tráfico de drogas no Brasil, ex-major da Polícia Militar de Mato Grosso do Sul, Sérgio Carvalho, de 62 anos, comandava a rede que teria lucrado cerca de 380 milhões de euros nos últimos anos.

O esquema de transporte de drogas movimentou 45 toneladas de cocaína de estados brasileiros para a Europa, conforme noticiado pela imprensa europeia, CM Portugal.

Durante a Operação “Catrapo II”, a Polícia Federal recuperou 18 milhões de euros em bens que, segundo a investigação, foram adquiridos pela organização criminosa ligada ao tráfico de drogas de Carvalho, com uso de aviões.

No entanto, a investigação continua para identificar se há apoio de empresas de táxis aéreos no esquema de transporte de drogas. Sendo assim, a polícia descobriu que as aeronaves transportavam cocaína do Brasil para a Europa.

R$ 100 milhões em bens

A PF deflagrou na última terça-feira (25) a segunda fase da Operação Catrapo, visando combater o tráfico internacional de drogas e a lavagem de dinheiro. A operação ocorre nos estados de Mato Grosso, Amazonas, Ceará, Minas Gerais, Santa Catarina e São Paulo.

A primeira fase da operação, iniciada em julho de 2022, tinha como alvo um grupo liderado pelo ex-major da PMMS, Sérgio Roberto de Carvalho.

Portanto, o objetivo é aprofundar a descapitalização patrimonial, realizar novas prisões de membros da organização criminosa e combater o tráfico de grandes quantidades de cocaína para a Europa.

No total, estão sendo cumpridos 13 mandados de busca e apreensão, 15 mandados de sequestro de bens e valores de pessoas físicas e jurídicas. Além disso, estão sendo cumpridos dois mandados de prisão temporária e um mandado de prisão preventiva, este último a ser cumprido na Bélgica. Todas as medidas foram expedidas pelo Juízo da 5ª Vara Federal Criminal da Seção Judiciária de Mato Grosso.

Nesta fase da investigação, foram identificados bens patrimoniais no valor de R$ 100 milhões, incluindo aeronaves, imóveis e veículos de luxo utilizados para ocultação patrimonial.

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