Jamil Name Filho teve a pena aumentada pela execução do estudante Matheus Coutinho, assassinado a tiros de fuzil, em abril de 2019. A defesa de Name tentou anular o julgamento em fevereiro deste ano.
A 2º Câmara Criminal aumentou a pena de 23 anos de Jamil Name Filho para 26 anos em regime fechado, após acatar pedido do MPMS (Ministério Público Estadual) que considerou dois agravantes de conduta social de Name, além de ter ocorrido cooperação para a concretização do crime.
Marcelo Rios teve a pena aumentada em 22 dias, já Vladenilson Olmedo teve a pena reduzida de 21 anos e seis meses para 19 anos e 10 meses.
Maior júri da história de MS
O julgamento, considerado o maior da história de Mato Grosso do Sul, foi finalizado na noite do dia 19 de julho deste ano, após três dias de sessões em Campo Grande.
Após mais de 1 hora reunidos, os jurados do Conselho de Sentença condenaram Jamil Name Filho, Vladenilson Olmedo e Marcelo Rios pelos crimes de homicídio com duas qualificadoras – motivo torpe e dificuldade de defesa da vítima – e posse ou porte ilegal de arma de fogo. Os réus foram absolvidos do crime de receptação.
O julgamento coloca um ponto final ao crime ocorrido em 9 de abril de 2019, que tinha como alvo Paulo Xavier, conhecido como ‘PX’, pai de Coutinho.
