Pular para o conteúdo
Polícia

Mulher é presa por ofensas LGBTfóbicas contra supervisor de Tribunal em Campo Grande

Autora também ofendeu funcionário que tem deficiência e deve passar por audiência de custódia nesta quinta-feira (28)
Victória Bissaco -
idoso
Caso foi registrado na Depac Cepol. (Henrique Arakaki, Jornal Midiamax)

Uma mulher, de 46 anos, foi presa em flagrante nesta quarta-feira (27) após proferir ofensas homofóbicas contra um funcionário enquanto aguardava atendimento em um Tribunal localizado na região central de . Antes da , a autora também teria ofendido um funcionário que tem deficiência.

O registro policial descreve que a autora aguardava atendimento no fórum, que iniciaria a partir das 12h, quando passou a ofender o supervisor administrativo, dizendo: “desde que cheguei estou observando esse seu jeitinho. Vira homem, seu boiola. Toma vergonha na cara, bicha louca. Odeio gente como você”.

Uma outra funcionária do fórum contou que, antes do episódio de homofobia, a mulher também teria ofendido um funcionário com deficiência, responsável pela limpeza do Tribunal. A testemunha contou que a autoria lhe disse preferir “pessoas deficientes do que pessoas LGBT”.

Os seguranças do fórum a levaram para a sala de segurança até a chegada da PM (Polícia Militar), que a conduziu para a delegacia. A autora negou as ofensas LGBTfóbicas.

Para a Polícia Civil, onde o caso foi registrado como qualificada por LGBTFOBIA, a mulher relatou que compareceu no fórum às 9h para resolver um problema de corte de água. Então, o funcionário lhe disse que homofobia era crime e teria partido para cima dela. Na versão dela, a tentativa de agressão teria ocorrido sem motivo, uma vez que ela não disse nada a ele.

Injúria em 2021

A autora foi presa em flagrante e aguarda passar por audiência de custódia, que determinará a prisão preventiva ou liberdade provisória dela. Caso liberdade seja decretada, ela responderá pelo crime fora da cadeia.

Conforme apurado pelo Jornal Midiamax, a mulher é citada como autora em um processo de injúria movido por uma vizinha dela. O irmão da autora do crime de LGBTfobia também teria participado do crime.

O boletim de ocorrência registrado na época dos fatos, em 18 de agosto de 2020, aponta que os irmãos chamaram a vizinha de “vagabunda, safada”. A vítima relatou para a polícia que os irmãos costumavam ofendê-la com palavras de baixo calão, além de causarem perturbação na região com barulhos e sons altos.

Compartilhe

Notícias mais buscadas agora

Saiba mais

Funtrab realiza 2ª Rodada da Empregabilidade da Bioenergia com 637 oportunidades em MS

câncer de mama

Governo Federal destina R$ 10,5 milhões para serviços ambulatoriais em MS

PT divulga nota em que condena ‘ataque dos EUA à soberania da Venezuela’

Maconha avaliada em mais de R$ 8 milhões é encontrada em caminhonetes na MS-156

Notícias mais lidas agora

Rombo de R$ 106 milhões no TCE-MS: STJ ‘enxuga’ ação para julgar Waldir Neves e Iran Coelho

treinadora volei supercopa

‘Momento de orgulho’: de Campo Grande, treinadora nacional de vôlei celebra Supercopa em sua cidade

Colégio Status realiza Prova de Bolsas e Aulão ENEM – Plano B

Hóspede é assaltado ao retornar para hotel na região da antiga rodoviária em Campo Grande

Últimas Notícias

Transparência

Reforma e ampliação do Centro de Triagem vai custar R$ 2,3 milhões após incêndio em Bataguassu

Centro de Triagem separa e processa materiais recicláveis, como papel, plástico, vidro e metal

Transparência

Justiça analisa recurso que pede devolução de verbas recebidas por vereadores de Angélica

MP quer reformar decisão que livrou 9 parlamentares da condenação

Política

Senadora de MS protocola pedido de abertura de CPI para investigar planos de saúde

Requerimento de abertura foi protocolado no Senado

Transparência

‘Águas Turvas’: Justiça concede prisão domiciliar a servidora acusada de fraudar licitações

Ex-diretora de licitações, Luciane Pazette pediu para empreiteiro pagar 'brinde legar' para fazer política para marido vereador