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Polícia

Operação da PF contra tráfico internacional de drogas intercepta grupo liderado pelo ex-major Carvalho

Foram identificados bens patrimoniais da ordem de R$ 100 milhões dos investigados
Lucas Caxito -
(Reprodução, PF)

A PF (Polícia Federal) deflagrou, nessa terça-feira (25), a segunda fase da Operação Catrapo, em combate ao tráfico internacional de drogas e lavagem de dinheiro. A operação acontece nos estados de Mato Grosso, Amazonas, Ceará, Minas Gerais, Santa Catarina e . A primeira fase da ação, que iniciou em julho de 2022, teve como alvo um grupo liderado pelo ex-major da PMMS (Polícia Militar de Mato Grosso do Sul) Sérgio Roberto de Carvalho.

O objetivo é aprofundar a descapitalização patrimonial, realizar novas prisões de membros de organização criminosa e combater o tráfico de grandes quantidades de cocaína para a Europa.

Ao todo, estão sendo cumpridos 13 mandados de busca e apreensão, 15 mandados de sequestro de bens e valores de pessoas físicas e jurídicas. Além disso, também são cumpridos dois mandados de prisão temporária e um mandado de prisão preventiva. Este a ser cumprido na Bélgica. Todas as medidas foram expedidas pelo Juízo da 5ª Vara Federal Criminal da Seção Judiciária de Mato Grosso.

Nesta fase da investigação, foram identificados bens patrimoniais da ordem de R$ 100 milhões, entre aeronaves, imóveis e veículos de luxo utilizados para ocultação patrimonial. A primeira etapa da Operação Catrapo foi deflagrada em 6 julho de 2022, onde um grupo liderado pelo ex-major Sérgio Roberto de Carvalho foi identificado clonando aviões para traficar cocaína e tinha Mato Grosso do Sul como rota.

Relembre a primeira fase

Alvo da Operação Catrapo, da Polícia Federal, organização criminosa clonava prefixos de aviões para traficar cocaína internacionalmente. A operação aconteceu no dia 6 de julho de 2022 e teve como alvo um grupo liderado pelo ex-major da PMMS (Polícia Militar de Mato Grosso do Sul) Sérgio Roberto de Carvalho.

Entre os integrantes da organização criminosa está o piloto Rogério Blumenthal, preso em flagrante em março deste ano, em Campo Grande, com quase meia tonelada de cocaína. A aeronave que ele pilotava foi interceptada pela FAB (Força Aérea Brasileira) e a prisão feita pela PF, em solo campo-grandense.

No decorrer da primeira fase, foram indiciados 16 indivíduos por tráfico internacional de drogas e associação ao tráfico. Além disso, houve o sequestro e a apreensão de aproximadamente R$ 50 milhões e a interceptação de 2,1 toneladas de cocaína.

Conforme a decisão a que o Jornal Midiamax teve acesso, que deferiu os mandados de prisão temporária, preventiva, de busca e apreensão, bem como sequestro de bens, o grupo é investigado a pelo menos dois anos. O inquérito foi instaurado a partir de um informe do GDTA (Grupo de Análise de Dados Sobre o Tráfico de Drogas pelo Modal Aéreo), compartilhado em junho de 2020.

O ‘braço’ do grupo criminoso, que está ligado ao ex-major Carvalho e que tem como investigadas pessoas que foram alvos da Operação Enterprise, é comandado por um empresário e estaria clonando aeronaves para o tráfico internacional de cocaína. O Brasil, especialmente o Estado de Mato Grosso, era usado como um entreposto da droga.

No documento, é citado que são investigados ‘braços e células’ das organizações criminosas, que se retroalimentam. O entendimento é de que todas as quadrilhas estão ligadas ao grupo liderado pelo ex-major Carvalho. É ainda reforçada a ligação entre as operações The Fallen, Catrapo e Enterprise.

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