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Polícia

Pais presos após bebê de 2 meses ser agredido e queimado com cigarro responderão pelo crime de tortura em MS

O casal foi preso na última quinta-feira (5), contudo, o caso veio à tona somente nesta quarta-feira (11)
Layane Costa -
O caso foi registrado como tortura (Arquivo)

O casal, de 19 e 22 anos, preso após um bebê de 2 meses ser queimado com cigarro e agredido em , cidade a 407 quilômetros de , responderá pelo crime de . O casal foi preso na última quinta-feira (5), contudo, o caso veio à tona somente nesta quarta-feira (11).

Ao Jornal Midiamax, a delegada Eva Maria Cogo, que cuida do caso, relatou que o caso foi registrado como tortura, visto que a criança apresentava marcas roxas, queimaduras de cigarro pelo corpo e as orelhas inchadas – provavelmente de tapas desferidos de forma reiterada.

A criança deu entrada na unidade de saúde do município no dia 3 de dezembro, ficando uma semana internada. Desconfiados das marcas no corpo do bebê, os médicos do denunciaram o caso ao .

A delegada conta que, quando os fatos chegaram ao seu conhecimento, logo notaram que se tratava de um caso grave e que estava acontecendo de forma reiterada.

“Fizemos algumas oitivas, notamos que era um caso grave e que estava acontecendo de forma reiterada, razão pela qual a criança ficaria em risco e representei pela prisão preventiva”, disse Eva.

O bebê já recebeu alta e os pais responderão pelo crime de tortura.

Entenda o caso

Um casal de 19 e 22 anos foi preso em Paranaíba, a 407 quilômetros de Campo Grande, depois que um bebê de 2 meses foi internado com marcas roxas e queimaduras de cigarro pelo corpo.

A delegada Eva Maria Cogo relatou que a denúncia chegou à delegacia pelo Conselho Tutelar, acionado pelo hospital após a criança ser internada na unidade de saúde. Com isso, a delegada foi até o hospital para saber mais sobre os fatos.

No hospital, estava a mãe do bebê, e o pai foi levado para a delegacia para prestar esclarecimentos. Já na delegacia, o pai afirmou que nem ele nem a esposa teriam agredido o bebê. Ainda de acordo com Eva Maria, a preocupação do pai era saber se ele voltaria para casa.

Conforme a delegada, a contradição entre o pai e a mãe estava no tempo em que as manchas no bebê apareceram, sendo que o pai relatava que isso havia ocorrido 10 dias antes, enquanto a mãe dizia que as marcas eram de 15 dias antes. Outra contradição envolvia a ida ao posto de saúde. Segundo o pai, eles levaram o bebê porque a criança não estava mamando.

Já a mãe disse que levou o bebê ao posto por exigência de estar com as vacinas em dia devido ao benefício que recebia. Foi nesse momento que os médicos do posto de saúde denunciaram ao Conselho Tutelar. Segundo a delegada, o bebê tinha marcas de queimaduras de cigarro e manchas roxas pelo corpo. Além disso, as orelhas da criança estavam inchadas devido a tapas desferidos de forma reiterada no bebê.

A delegada ainda disse que um familiar ouvido na delegacia afirmou que, antes do bebê completar 2 meses, havia visto a criança com o rosto vermelho e inchado. “Nunca vi tamanha covardia”, disse a delegada ao site Paranaíba Notícia.

Eva Maria ainda relatou que a mãe contou que, sempre que saía e voltava para casa, percebia que o bebê estava com manchas vermelhas pelo corpo, mas que nunca tinha visto o marido agredir a criança, embora desconfiasse dele.

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