Pular para o conteúdo
Polícia

Sargento da PM acusado de contrabandear produtos do Paraguai é inocentado

Militar chegou a ser preso em 2016 por improbidade administrativa
Aline Machado -
Comarca de Bataguassu (Foto: arquivo Midiamax)

Sargento da acusado de ajudar a namorada a contrabandear produtos do para o Brasil foi inocentado. A sentença foi proferida pelo juiz Marcel Goular Vieira, da Comarca de , que julgou improcedente a ação civil pública por administrativa movida pelo Ministério Público Estadual.

Segundo denúncia, o sargento foi preso no dia 24 de setembro de 2016, na SP-300, em Bauru, no interior de . A prisão ocorreu após ele ser flagrado com cerca de R$ 20 mil em mercadorias contrabandeadas do Paraguai. Conforme consta no processo, os produtos seriam levados para Jaú, também no estado vizinho.

Ao ser flagrado com a mercadoria contrabandeada, ele disse aos policiais que havia saído de Bataguassu, onde era lotado, para encontrar a namorada em Jaú. Ao vistoriarem o veículo, a mercadoria foi encontrada. O militar não apresentou nota fiscal e a estimativa é de que os produtos correspondessem a R$ 12.527,19 sonegados.

Questionado sobre a mercadoria, o sargento disse que foi comprada no Paraguai. Ele afirmou que pertencia à namorada dele e que estava ‘ajudando no transporte’. Além dos produtos contrabandeados, o militar também estava com uma arma de fogo da Polícia Militar do Estado e que não tinha permissão para estar em outra unidade federativa.

Apesar dos relatos na denúncia, em juízo o sargento disse que estava em viagem para Jaú quando foi abordado para ajudar uma mulher que estava com veículo quebrado. Ela teria dito que precisava seguir viagem para tratar da saúde do filho. O militar teria verificado superficialmente a mercadoria e depois de se certificar de que não eram produtos ilícitos, concordou em levar os produtos.

O juiz, por sua vez, entendeu que não havia provas de que ele cometeu o crime de improbidade administrativa. A sentença foi proferida na última segunda-feira (8).

“Conforme consta nos autos do processo, o juiz entendeu que não havia provas suficientes contra o militar. Extrai-se dos depoimentos colhidos judicial e extrajudicialmente, que efetivamente o requerido Timóteo transportou as mercadorias adquiridas pela ré Valquíria, entretanto, não permitem inferir, com precisão, a existência de dolo ou então a demonstração de possível conluio entre os requeridos no sentido de cometer atos de improbidade”, observou o magistrado.

Compartilhe

Notícias mais buscadas agora

Saiba mais

Carro fica crivado com 14 tiros na região de fronteira

Documentário ‘Mulheres na Ciência’ será exibido na TV aberta

Treino aberto de equipes da Supercopa de Vôlei dá oportunidade para torcedores que não poderão assistir os jogos

Barroso vota por descriminalizar aborto até 12ª semana de gestação

Notícias mais lidas agora

Detran-MS

MP autoriza prorrogar pela oitava vez inquérito contra indicado de político por corrupção no Detran-MS

Treino aberto de equipes da Supercopa de Vôlei dá oportunidade para torcedores que não poderão assistir os jogos

multas transporte

Juiz ignora ameaça de cortar vale-transporte e nega suspender multas contra o Consórcio Guaicurus

Familiares procuram por Evelin, desaparecida há nove dias em Campo Grande

Últimas Notícias

Polícia

Mulher é vítima de tentativa de homicídio com golpes de facão da cabeça

O crime ocorreu na região da Avenida Guaicurus

Brasil

Barroso autoriza enfermeiros a auxiliar aborto legal e proíbe punição

O ministro também garantiu que os profissionais não podem ser punidos

Brasil

Câmara já gastou R$ 3,3 milhões com deputados presos ou fora do Brasil

R$ 3,3 milhões para custear gastos do gabinete de parlamentares

Polícia

Quatro agressores são presos pela Delegacia da Mulher em menos de 12 horas

4 agressores foram presos pela Delegacia de Atendimento à Mulher de Três Lagoas