Leandro Alves do Nascimento, acusado de ajudar a esconder o corpo de Wando Maximinio Nunes, de 17 anos, assassinado com tiro na nuca e jogado no Córrego Lageado, em Campo Grande, foi absolvido do crime nesta sexta-feira (7).
Leandro era acusado de ajudar a ocultar o corpo da vítima. Ele já havia passado por julgamento anteriormente e foi condenado, juntamente com Alex Alexandre Marques Moreno, enquanto Lindomar Moreira dos Santos foi absolvido.
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Contudo, após a condenação, Leandro recorreu e foi submetido a novo julgamento nesta sexta-feira (7). Assim, ele foi levado ao Tribunal do Júri, onde o MPMS (Ministério Público de Mato Grosso do Sul) pediu pela absolvição alegando coação moral irresistível.
Já a defesa, representada pela Defensoria Pública, também pediu pela absolvição de Leandro, acrescentando a inexigibilidade de conduta diversa. Com isso, Leandro foi julgado e o Conselho de Sentença, por maioria de votos, o absolveu.
O crime
A polícia foi acionada pela manhã de domingo, 23 de setembro de 2018 após moradores das imediações avistarem o corpo dentro do córrego. O corpo apresentava tatuagens no braço direito, com desenhos de palhaços, dados e do às de espada. A vítima foi morta com um tiro na nuca.
A estrada vicinal também apresentava rastros de sangue, que podem indicar que o corpo foi arrastado até o local onde foi encontrado.
O carro usado para desovar o corpo, um Celta de cor prata, foi encontrado dias depois com vestígios de sangue. Um outro veículo Parati também usado no crime foi apreendido pela polícia na época.
Quando preso, Alex Alexandre sustentou a versão contada antes por Lindomar, de que o tiro teria siso acidental.
Segundo a versão contada por Lindomar em depoimento, Wando teria encontrado com Alex logo pela manhã de domingo (23) e a vítima estava com uma arma de brinquedo, momento em que o autor tirou um revólver da cintura e acidentalmente efetuou um disparo na nuca.
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