Os três adolescentes que planejavam massacre com facas na Escola Municipal Francisco Meireles, em Dourados, já foram levado à Unei (Unidade Educacional de Internação), na cidade. A Justiça já havia determinado a internação com o objetivo de assegurar a segurança da comunidade escolar e proporcionar um acompanhamento socioeducativo completo aos jovens.
O juiz da Vara da Infância e da Juventude, Eguiliell Ricardo da Silva, foi quem deu a decisão. Conforme a polícia, eles admitiram o planejamento de um ataque na escola, o que evidenciou a necessidade urgente da medida.
A Polícia Civil continua a investigar o caso, buscando identificar possíveis influências externas, a participação de outros indivíduos e a existência de conexões com grupos extremistas on-line.
A decisão da Justiça visa não apenas responsabilizar os adolescentes pelos seus atos, mas também oferecer a eles a oportunidade de refletir sobre suas ações e desenvolver habilidades para uma vida socialmente responsável.
Inspiração na internet
A Guarda Municipal foi acionada após uma denúncia, revelando que os adolescentes, de diferentes turmas, vinham trocando informações e elaborando estratégias para o ataque.
Um dos envolvidos confessou que a ideia surgiu da organização de um “massacre na escola”, inspirando-se em casos vistos na internet.
As táticas incluíam agir em grupo, manter o silêncio, posicionar-se de costas para a parede, carregar mochilas pesadas e se revezar nas entradas e saídas das salas durante o intervalo.
Dois deles portavam facas de 25 e 35 centímetros, enquanto o terceiro carregava anotações e desenhos com símbolos nazistas.
A Polícia Civil segue investigando o caso, buscando identificar possíveis influências externas, a participação de outros indivíduos e a existência de ligações com grupos extremistas on-line.
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(Revisão: Bianca Iglesias)
