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Polícia

Alvo do Gaeco, policial de MS é membro de organização que distribui cocaína no país

Foram cumpridos mandados em Campo Grande, Dourados, Corumbá e Ladário
Thatiana Melo -
Operação Blindspot foi deflagrada pelo Gaeco nesta quarta-feira. (Foto: Divulgação)

Altamente estruturada: assim é a organização alvo da operação “Blindspot” do Gaeco (Grupo de Atuação Especial de Repressão ao ), na manhã desta quarta-feira (9), em Campo Grande. A ação também teve mandados cumpridos em , Corumbá e .

Um policial penal faz parte da organização. Foram cumpridos 37 mandados de prisão preventiva e 30 mandados de busca e apreensão, não só no Estado, como também em Caiuá/SP, Campinas/SP, Mairinque/SP, Mirandópolis/SP, São José do Rio Preto/SP, São Paulo/SP e Uberaba/MG.

As investigações revelaram a atuação de uma organização criminosa altamente estruturada, com extensa rede de distribuição de drogas, com vários integrantes — incluindo policial penal cooptado — e voltada, principalmente, ao tráfico de e pasta-base.

Movimentação em frente ao Gaeco durante operação nesta quarta-feira (Foto: Thaís Cardoso, Jornal Midiamax)

A organização criminosa usa diversas estratégias de ocultação, como o acondicionamento dos entorpecentes em estepes e, até mesmo, no interior de cilindros de oxigênio adulterados.

O transporte da cocaína é feito por meio de caminhões usados no transporte rodoviário de cargas, sendo que a logística criminosa se apoia no aliciamento dos motoristas do setor, que recebiam valores para realizar o transporte clandestino de drogas escondidas entre cargas lícitas.

Cocaína em cilindros

Na época, o motorista disse que seguia de Corumbá transportando os cilindros de oxigênio e teria feito ‘um bate e volta’. No entanto, o suspeito apresentou nervosismo excessivo e muita inquietude. Então, os policiais subiram no caminhão para checar a carga, quando perceberam que os cilindros estavam diferentes ao toque, como se houvesse algo dentro.

Os agentes questionaram o motorista sobre o que havia dentro dos cilindros. Porém, ele disse que não tinha nada, que estariam vazios. Em seguida, um dos policiais conseguiu soltar uma das válvulas de um cilindro e pôde visualizar que havia alguns tabletes em seu interior. Foram abertos 11 cilindros, que continham em seu interior cocaína, totalizando 137 tabletes com o peso de 146,860 quilos.

Também, mais 250 tabletes de pasta base, pesando 267 quilos, oito invólucros de haxixe marroquino, pesando 7 quilos, e mais quatro invólucros da supermaconha, pesando 2,250 quilos.

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