O estado de saúde de Eduardo Flor Cantalupi de 22 anos, motorista ferido no ataque a tiros que vitimou Jonathan Medeiro da Fonseca no estacionamento de um shopping na Linha Internacional, se agravou. Ele precisou ser entubado e acabou transferido de urgência do Hospital Regional de Pedro Juan Caballero para o Hospital Regional de Ponta Porã.
Eduardo foi atingido por pelo menos seis disparos de pistola, sendo que uma das balas atingiu diretamente a mandíbula, causando uma fratura exposta e um ferimento grave no rosto.
O rapaz também foi atingido no ombro e no tórax. Ele apresentou pneumonia por broncoaspiração e teve que ser submetido a medidas de urgência. Inicialmente ele seria levado para Assunção.
Não está descartada a hipótese de uma nova transferência para Campo Grande, já que necessita de suporte mais avançado e de uma cirurgia de reconstrução bucomaxilofacial.
Por outro lado, a Polícia Nacional com as investigações sobre o caso com análise de imagens de câmeras de segurança do estacionamento do shopping onde aconteceu o ataque nesta segunda-feira (20).
Como foi a execução
O ataque ocorreu por volta do meio-dia. Conforme apuração inicial, Jonathan e o motorista, Eduardo, haviam acabado de estacionar uma Ford Raptor, de cor vermelha, quando foram surpreendidos por criminosos armados que chegaram em um carro, de cor branca. Os pistoleiros efetuaram vários disparos e fugiram logo em seguida.
Jonathan, que estava no banco de passageiro, foi atingido e morreu.
Figura pública
A vítima é conhecida na cidade de Coronel Sapucaia, distante 396 quilômetros de Campo Grande, onde tentou ser candidato a vereador no ano de 2024. Entretanto, o TRE-MS (Tribunal Regional Eleitoral) indeferiu o requerimento de registro de candidatura, considerando-o inapto.
Isso porque contra ele, pesavam condenações pelos crimes de falsidade ideológica, estelionato e tráfico de drogas e relacionado a colaborar como informante, com grupo, organização ou associação destinados à prática criminosa.
No ano de 2016, ele foi preso em Coronel Sapucaia, sob a suspeita de integrar quadrilha que clonava cartões de crédito. A investigação apontou ainda envolvimento com tráfico de drogas. Durante sua prisão, ele se apresentou à equipe policial com outro nome, o que também levou a ser indiciado por falsidade ideológica.
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