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Polícia

Campo Grande tem dois golpes registrados neste sábado em compra e venda de veículos

Vendas foram intermediadas pela plataforma de comércio do Facebook, em que os compradores encontraram os anúncios falsos
Osvaldo Sato -
Plataforma de compra e venda do Facebook (Imagem: Reprodução)

Neste sábado (24), dois golpes de foram registrados em , ambos orquestrados através do Marketplace do Facebook. Os golpistas se apresentaram como mediadores da negociação e ofertaram preços atraentes, muito abaixo dos valores de mercado dos veículos.

Em um dos casos, um anúncio de um Gol preto por um valor consideravelmente abaixo do mercado, R$ 2.600,00, chamou a atenção de um interessado. A justificativa para o preço reduzido seria a urgência do suposto vendedor, identificado como Moacir. A negociação, que se estendeu via , levou o interlocutor a acreditar que a venda seria intermediada pela cunhada de Moacir, Renata.

Na manhã deste sábado, a vítima efetuou pagamento de R$ 2.600,00 via Pix para uma pessoa jurídica. Ao chegar ao local combinado para buscar o veículo, a pessoa, que se identificou como Renata, a verdadeira proprietária do carro, afirmou não conhecer Moacir e que o valor acordado para a venda do veículo era de R$ 5.000,00, sem ter autorizado qualquer tipo de intermediação ou recebimento por terceiros. A vítima então percebeu o e registrou a ocorrência.

Falsa negociação de moto

Em outro incidente, no Conjunto Aero Rancho, uma pessoa interessada em uma motocicleta anunciada no Facebook iniciou contato com um número de celular atribuído a “Emerson”. Ao se dirigir ao local onde o veículo estava, encontrou o verdadeiro proprietário da moto.

O golpista, agindo como intermediário, convenceu o proprietário a confirmar um valor de venda inferior ao originalmente anunciado, de R$ 6.800,00, ao invés de R$ 13.000,00, alegando que o restante seria quitado por meio de notas promissórias. A pessoa interessada na compra, após verificar a motocicleta, realizou um Pix de R$ 6.800,00 para uma chave de pessoa jurídica.

O Pix entrou em análise, gerando desconfiança. Imediatamente, a vítima contatou seu banco para solicitar a contestação e o bloqueio da conta de destino. O caso foi registrado na delegacia, e a vítima expressou o desejo de proceder legalmente contra os responsáveis assim que forem identificados.

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