As coisas mudaram no Jardim Aeroporto e em regiões próximas. Os dados públicos evidenciam que os crimes patrimoniais, como roubos e furtos, tiveram queda. Moradores dizem que se sentem mais seguros, mas ainda há desafios a serem superados quando o assunto é segurança pública.
Nos últimos cinco anos, os registros de roubo diminuíram de 20, em 2020, para 10, em 2024, conforme a Sejusp (Secretaria de Estado de Justiça e Segurança Pública). Já em 2025, até o mês de setembro, foram verificados somente quatro casos.
Na mesma energia, ocorrências de furto registradas no bairro foram de 91, no último ano, para 56, até então. “Antigamente era muito roubo. Agora tá mais tranquilo”, explica Robson, morador do Jardim Aeroporto há 35 anos.
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Por mais que esses dados criminais tenham diminuído, o bairro registrou dois homicídios dolosos antes do final de 2025. O delegado da 7ª Delegacia de Polícia, Gabriel Desterro, afirma que, apesar da gravidade dos homicídios, eles ocorrem com menor frequência, mas impactam muito a comunidade.

A sétima delegacia atende, além do Jardim Aeroporto, bairros como Zé Pereira e Vila Popular, que também apresentaram diminuição nos índices criminais. Nos últimos dois anos, não foi registrado nenhum caso de homicídio doloso nos dois bairros, e a taxa de furto diminuiu no longo prazo.
Mesmo que a segurança pública tenha melhorado e os dados criminais tenham caído, ainda há muitos desafios para combater a criminalidade nessa região da Capital. “Muitos desses crimes são cometidos por usuários de drogas, o que demanda políticas públicas intersetoriais, e não apenas ações policiais”, justifica o delegado.
Texto: Ana Beatriz Leal.
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(Revisão: Dáfini Lisboa)