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Polícia

Empresários de Campo Grande acusam ‘mulher da charada’ de perseguição nas redes sociais

Empresários relataram que são alvo de difamação há anos por meio de charadas nas redes sociais
Monique Faria -
Imagem ilustrativa. (Freepik/reprodução)

Empresários de , de diversos ramos, procuraram o Jornal Midiamax nesta segunda-feira (24) para relatar que são perseguidos por uma mulher nas redes sociais. Conforme os relatos, a mulher utiliza seus perfis do e TikTok para difamar as vítimas, seja por situações pessoais ou serviços prestados que não a agradaram.

Apesar de não dizer diretamente em seus vídeos a quem se refere, a mulher recorre a artifícios, como algumas dicas específicas. Assim, as vítimas alegam ser possível identificá-las por meio das ‘charadas’ que a criadora de conteúdo solta durante os vídeos.

Em alguns casos, as perseguições já duram mais de 8 anos. A maioria das vítimas são mulheres e empresárias. No geral, as difamações começam a partir de uma insatisfação, em relação a um serviço prestado.

A partir daí, a mulher faz uma pesquisa de informações pessoais destes prestadores de serviço, como, por exemplo, processos enfrentados, para endossar os seus ataques nas redes sociais. Contudo, de acordo com um que representa duas das vítimas, os fatos são distorcidos para prejudicar a imagem das pessoas que se tornam seu alvo.

“Após análise dos relatos de meus clientes e de outras vítimas, identifiquei que a conduta dessa mulher pode ser enquadrada em dois tipos penais: Stalking (perseguição) e . Estas ações têm causado significativos transtornos emocionais às vítimas, afetando suas vidas pessoais e profissionais. A persistência e abrangência destes ataques indicam uma conduta deliberada, visando prejudicar a reputação e o bem-estar psicológico dos afetados”, afirma o advogado.

Empresários denunciam ataques infundados e difamação pública

Um dos empresários que foram vítimas da stalker relatou que só após virar alvo nas redes sociais ficou sabendo de outras pessoas que também passaram pelo mesmo. Ao analisar os possíveis motivos por trás da ação da mulher, considera que seu comportamento pode ser uma tentativa de destruir aquilo que os profissionais conquistaram a base de muito esforço, por mero “desequilíbrio emocional”.

“Infelizmente, estamos lidando com uma pessoa que demonstra sinais evidentes de desequilíbrio emocional. E isso se manifesta através de ataques infundados, difamações públicas e perseguições a quem está construindo algo de valor. Sob a ótica da psicanálise, o comportamento dela pode ser compreendido como um clássico caso de projeção. Ao não conseguir conquistar respeito e admiração por mérito próprio, ela tenta atacar e diminuir aqueles que o conquistaram, não por vaidade, mas por competência, esforço e resultados concretos”, conclui.

Uma segunda vítima afirma que mesmo sem ter feito nada contra a mulher, sofre há anos com as perseguições. No seu caso, as narrativas mentirosas já destruíram relações pessoais e até mesmo profissionais. Conforme relatado, a stalker se esconde atrás de perfis falsos para monitorar sua vida e saber com quem se relaciona.

“Ela sabota minhas relações. Já perdi contratos, oportunidades, conexões preciosas, por causa da dúvida que ela insinua com palavras manipuladoras. A intenção dela nunca foi o diálogo. A intenção sempre foi a tentativa de me isolar, me desestabilizar, me calar”, explica.

Conhecidos das vítimas recebem bombardeio de mensagens caluniosas

Terceira vítima a entrar em contato com nossa equipe de reportagem alegou que há três meses sofre diariamente com as perseguições. O alvo dos ataques são os serviços que presta como palestrante. Assim, a mulher encaminha mensagens caluniosas sobre ela para terceiros, entre eles colegas de trabalho, clientes e profissionais da área em que atua.

“Ela está encaminhando, com frequência, mensagens de conteúdo calunioso, difamatório e injurioso a terceiros, incluindo colegas de trabalho, clientes, integrantes de coletivos, redes de apoio e associações femininas, espalhando falsas informações e imputando-lhe condutas desonestas e antiéticas, que jamais pratiquei”, afirma.

As mensagens são veiculadas por meio de aplicativos como WhatsApp, além de e-mails e redes sociais – Instagram, TikTok, Facebook. “Não posso postar nas redes sociais que ela vai atrás de quem está junto. As pessoas já andam com medo disso tudo. É assustador”, conta.

Com todos os ataques prejudicando sua vida pessoal e profissional, a vítima não viu outra saída, senão registrar um Boletim de Ocorrência.

“Diante do quadro de violência psicológica e assédio moral, me sinto profundamente abalada, ameaçada e vulnerável, temendo pela escalada da perseguição e pelos danos irreversíveis à minha integridade emocional e imagem pública”, explica.

O Jornal Midiamax entrou em contato com a mulher em questão por meio das redes sociais para obter um posicionamento sobre as acusações, mas não obteve respostas. O canal segue aberto para manifestações.

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