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Polícia

Empresas de MS são alvo de operação que rastreia origem do metanol em bebidas alcoólicas

Equipes estão em Campo Grande, Dourados e Caarapó coletando amostras para análises químicas
Lívia Bezerra -
Operação fiscaliza empresas importadoras, terminais marítimos, empresas químicas, destilarias e usinas de MS e outros estados. (Reprodução: Receita Federal)

, Dourados e o município de Caarapó são alvo da Operação Alquimia, deflagrada pela , PF (Polícia Federal), ANP (Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis) e o Mapa (Ministério da Agricultura e Pecuária) nesta quinta-feira (16).

A operação busca coletar amostras para análises químicas que possam rastrear a procedência do metanol e compará-las com as obtidas em bebidas falsificadas apreendidas. O Brasil contabiliza 32 casos de intoxicação por metanol, substância altamente tóxica e imprópria para consumo humano.

Nesta quinta-feira (16), registra quatro casos suspeitos de intoxicação pela substância e um óbito. Conforme o Ministério da Saúde, os casos em investigação foram registrados em Campo Grande.

Segundo a Receita Federal, a operação desta quinta-feira tem fiscalizado 24 empresas importadoras, terminais marítimos, empresas químicas, destilarias e usinas, em Mato Grosso do Sul, Mato Grosso, , Santa Catarina e no Paraná.

Envolvimento das empresas

A seleção das empresas foi feita baseada no potencial de envolvimento na cadeia do metanol, desde a importação até sua possível destinação irregular. De acordo com a Receita Federal, os importadores são responsáveis pela entrada da substância no Brasil, utilizando o mesmo em processos produtivos e revendendo o produto para empresas químicas.

Em terminais marítimos, por exemplo, as investigações revelaram uma movimentação de volumes expressivos de metanol, que permanecem nesses locais até serem encaminhados às unidades fabris ou aos clientes finais. Quando há vendas a terceiros, os produtos são despachados diretamente dos terminais ao destino.

As empresas químicas adquirem o metanol de importadores para uso industrial ou revenda a outras indústrias químicas. Algumas das empresas desviaram parte do produto, retirando-o indevidamente da sua cadeia regular de produção, conforme o comportamento comercial observado.

Já as destilarias investigadas teriam adquirido metanol com empresas conhecidas como ‘noteiras’. As notas fiscais indicavam caminhões e motoristas, mas nunca chegaram aos destinos informados, sugerindo uma possível fraude documental.

Além dos terminais marítimos, empresas químicas e destilarias, os fiscais da Receita Federal estão verificando usinas, produtoras e distribuidoras de etanol anidro e hidratado por atuação em pontos estratégicos da cadeia.

Além de MS, empresas de Mato Grosso, São Paulo, Santa Catarina e do Paraná são fiscalizadas nesta quinta-feira. (Reprodução: Receita Federal)

Operação Boyle e Carbono Oculto

Alquimia é um desdobramento das operações Boyle e Carbono Oculto, que revelaram um esquema de adulteração de combustíveis com metanol. As investigações revelaram fortes indícios de que o combustível adulterado esteja sendo usado para fabricar bebidas alcoólicas de forma clandestina.

A Operação Boyle foi deflagrada para apurar possíveis casos de adulteração de combustíveis por meio do uso de metanol. Com isso, os materiais apreendidos foram analisados e, então, foi deflagrada a Operação Carbono Oculto.

A segunda operação revelou um esquema de compra de metanol importado por empresas químicas regulares, que o repassam a empresas de fachada. Assim, elas desviavam o produto para postos de combustíveis, onde o metanol era adicionado de forma ilícita à gasolina comercializada ao consumidor final.

(Reprodução: Receita Federal)

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(Revisão: Bianca Iglesias)

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