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Polícia

Funcionária pública chegou a ser internada em hospital após procedimento de esteticista em Campo Grande

Funcionária pública ficou em tratamento por 1 ano
Thatiana Melo -

Um sonho que acabou virando pesadelo na vida de uma funcionária pública, vítima da esteticista presa em , após ação da Decon (Delegacia Especializada de Repressão aos Crimes Contra as Relações de Consumo), na última segunda-feira (14). A esteticista atendia em local insalubre.

A vítima contou que tinha um sonho de realizar um procedimento estético para trazer mais harmonia para seu rosto, e procurou os serviços da esteticista sem saber que a autora não era biomédica. A funcionária pública chegou até a autora por redes sociais.

O serviço contratado foi de mento – queixo- onde a esteticista aplicou ácido hialurônico, pelo valor de R$ 453 divido em 5 vezes. Conforme o relato, a vítima já havia colocado cílios postiços com a esteticista. 

Dois meses após a aplicação do produto passou a sentir dores e inchaços no local, entrando em contato com a esteticista que sugeriu a aplicação de um produto para a expulsão do ácido. O produto aplicado foi um corticoide usado para tratamento de inflamações articulares. 

Mas depois da segunda aplicação, a funcionária pública teve uma reação alérgica com diarreia, vômito e mal-estar. Ela teve de ser internada no Hospital do Coração, onde ficou em observação por três dias. Conforme o relato, a vítima fez tratamento por 1 ano devido às sequelas da aplicação feita pela esteticista. Contra a autora, ela entrou na Justiça pedindo uma no valor de R$ 24.066.

A defesa da esteticista disse: A defesa informa, ainda, que não se manifestou formalmente sobre essa questão e que, em audiência, irá juntar os documentos pertinentes – inclusive aqueles contendo informações sigilosas relativas à filha da família –, evidenciando a perseguição que vem sofrendo a ré e configurando um verdadeiro retrocesso processual.

Esclarece-se que, no curso do inquérito policial, serão minuciosamente apuradas as circunstâncias que ensejaram a prisão em flagrante, inclusive no que diz respeito aos procedimentos de busca e às declarações dos agentes envolvidos. Ressalta-se que a situação vivenciada – além de tratar-se de flagrante – ainda carece de completa elucidação, o que será alcançado com o desenvolvimento integral dos trabalhos investigativos.

Outras vítimas

Dias de dores, alergias, hematomas pelo rosto e pescoço: foram assim os momentos de uma nutricionista após procedimento feito pela esteticista presa nesta segunda-feira (14), por equipes da Decon (Delegacia Especializada de Repressão aos Crimes Contra as Relações de Consumo). Durante a investigação, foi descoberto que a esteticista atendia em local insalubre.

A nutricionista contratou os serviços da esteticista para preenchimento labial no valor de R$ 550. A vítima encontrou a esteticista pelas redes sociais, em novembro de 2023. No dia 30 de novembro, a nutricionista fez o procedimento, mas logo depois passou a sentir dores. Foi descoberto que a autora havia injetado na sua boca PMMA – polimetilmetacrilato.

A nutricionista relata os momentos de tortura que viveu sem ter retorno da esteticista que a mandou procurar um posto de saúde. Para tentar amenizar os estragos causados pela esteticista, a vítima foi submetida a drenagem facial, já que teve necrose dos lábios.

Como não conseguiu minimizar os danos, a nutricionista teve de procurar uma profissional no Maranhão, onde passou pela remoção do PMMA. Lá, ela teve de ser submetida a uma operação de bucomaxilofacial 

A nutricionista entrou com pedido de indenização no valor de R$ 112.280,00.

Uma autônoma também foi vítima da esteticista que contratou os serviços de preenchimento de olheiras com a profissional, no valor de R$ 600. O procedimento foi realizado em novembro de 2023. 

No dia do procedimento, a mulher foi anestesiada e deu-se início à aplicação do produto em uma das olheiras, estando a paciente deitada. Ao realizar a primeira aplicação, a esteticista pediu para a vítima se sentar e, nisto, ela sentiu todo o seu rosto inchar. No mesmo momento, a autora, com muita força, colocou a agulha novamente no rosto da vítima.

A esteticista começou a tentar retirar o produto pelo mesmo furo que injetou o produto e, mesmo diante do inchaço evidente no rosto da paciente, aplicou o produto novamente, desta vez na outra olheira.

Com o rosto inchado e seus olhos quase fechando, a vítima teve orientação da esteticista para que se retirasse do local e procurasse um mais próximo. A mulher saiu do local, desorientada, sem saber o que estava acontecendo e se dirigiu ao posto de saúde do Leblon. No caminho, a vítima começou a sentir muito e um ‘nó na garganta’.

Ao chegar no posto Leblon, o mesmo estava lotado e quando o atendente viu o rosto da vítima, a encaminhou para atendimento imediato, sendo manejada injeção na veia, que a fez melhorar do mal-estar sentido, causando muito sono. Em seguida, ela foi direto para sua residência. A vítima entrou na Justiça pedindo indenização de R$ 41.130,00. 

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