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Polícia

Grupo que ostentava crimes em funk e aplicou golpe no ‘Gabigol’ teria ligação com PCC 

Grupo agia há cerca de 5 anos
Thatiana Melo, Lívia Bezerra -
Oito criminosos foram presos. (Divulgação PC)

O grupo criminoso que aplicou golpes em jogadores de da Série A, como Gabriel Barbosa, o ‘Gabigol’, e lesou uma cooperativa em , em R$ 250 mil, ‘investigava’ a vida das vítimas antes de agir, segundo o delegado do Garras (Delegacia Especializada de Repressão a Roubo a Banco, e Sequestro) Pedro Cunha. O grupo teria ligação com o PCC (Primeiro Comando da Capital). 

Em coletiva de imprensa, na manhã desta segunda-feira (29), Pedro disse que a quadrilha agia há pelo menos 5 anos e em todos os estados brasileiros. Foram oito presos, mas 11 identificados. Conforme o delegado, foram descobertos fortes indícios de que a quadrilha tem ligações com a facção criminosa PCC. 

O grupo, além de lesar instituições financeiras, aplicava golpes como o do falso boleto. Pedro Cunha ainda revelou que os criminosos faziam uma profunda investigação das vítimas para aplicarem os golpes. 

Os criminosos ainda teriam tido ajuda de possíveis ex-funcionários de instituições financeiras para saber como agir diante das vítimas ao se apresentarem como diretores bancários. Todos vão responder por fraude eletrônica, organização criminosa e lavagem de capitais. 

Ainda conforme o delegado, o artista que gravou a música responderá por fraude eletrônica, organização criminosa e lavagem de capitais. Mas o caso do artista será apurado lá pela polícia de Mato Grosso. Foi pedida prisão preventiva dos criminosos. 

O delegado ainda relatou que o artista que gravava as músicas recebia pelas gravações para ostentar os crimes cometidos pelo grupo.

Músicas para ostentar crimes

A quadrilha alvo da operação do Garras (Delegacia Especializada de Repressão a Roubo a Banco, Assalto e Sequestro), depois de aplicar golpes em jogadores de futebol, como o ‘Gabigol’, e lesar uma cooperativa em Campo Grande, ostentava os crimes em músicas. A operação ocorreu na última sexta-feira (26).

Uma das músicas do grupo dizia: “Cuiabá, nós que tá. O malote tá no bolso, a corrente no pescoço. A tropa de , está arrastando pra c*”. 

Conforme as investigações, o grupo criminoso patrocinava funk para divulgar os crimes cometidos. Através das músicas, o grupo ostentava os lucros dos golpes e também cooptava novos membros.

Operação

As investigações apontaram que o crime foi orquestrado por um grupo criminoso voltado a crimes de fraude eletrônica e lavagem de dinheiro, que se autointitula “Tropa de Cuiabá”.

Esse grupo seria o mesmo que aplicou golpes em jogadores de futebol de times nacionais da Série A, com prejuízo de R$ 1 milhão. Ainda conforme informações, os criminosos são ligados a uma facção criminosa que atua com essa modalidade de crime.

“Foi constatado, também, que o grupo criminoso patrocina músicas de funk para divulgar a prática dos ilícitos, ostentar o lucro do crime, bem como, possivelmente, cooptar novos integrantes para a associação criminosa”, disse o delegado Ruy Peral, da Delegacia Especializada de Estelionato de Várzea Grande.

Jogadores lesados

As investigações começaram quando jogadores da série A do futebol foram lesados por desvio de parte dos salários em golpes financeiros. 

A investigação das polícias de Rondônia e do Paraná apurou, na época, que os suspeitos teriam falsificado documentos de identificação de jogadores de futebol e, com isso, aberto contas em instituições bancárias e solicitado a portabilidade de salário destes jogadores.

Na época, a polícia informou que, entre as vítimas, estavam atletas da Série A do campeonato brasileiro, como os jogadores Gabriel Barbosa, o Gabigol, atualmente no Cruzeiro, e o argentino Walter Kannemann, do Grêmio.

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(Revisão: Dáfini Lisboa)

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