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Polícia

Idosa sofre prejuízo de R$ 37 mil após golpista se passar por funcionária de banco

Vítima alegou que acreditou na veracidade da ligação, pois a golpista possuía dados pessoais e de suas movimentações bancárias
Osvaldo Sato -
Nunca é demais lembrar: não passe senhas ou informações pessoais (Foto: ilustrativa – Midiamax, Arquivo)

Uma moradora do Parati, em Campo Grande, procurou a Depac Centro nesta quarta-feira (22) após cair em um que causou prejuízo de mais de R$ 37 mil.

De acordo com o boletim de ocorrência, a vítima recebeu uma ligação que aparecia no identificador de chamadas como sendo da gerente de sua conta no Banco Bradesco.

A pessoa do outro lado da linha se apresentou como Larissa, dizendo que havia uma tentativa de acesso ao aplicativo bancário da vítima a partir de um celular com DDD 11 ().

Durante a conversa, a suposta funcionária passou dados pessoais e informações reais sobre movimentações da conta, o que fez a vítima acreditar que a ligação era verdadeira.

A golpista pediu, então, que a mulher fizesse reconhecimento facial pelo aplicativo, dizendo que o procedimento serviria para bloquear transações indevidas.

A vítima seguiu as orientações, mas, ao procurar a agência do Bradesco na Avenida Bandeirantes, descobriu que havia sido enganada. O gerente informou que a ligação não partiu de nenhum funcionário do banco.

Além disso, informou que haviam sido feitos empréstimos e transferências via PIX sem autorização, incluindo uma transferência de R$ 25.572,00 para uma conta pessoal, além de um empréstimo de R$ 11.880,00. O prejuízo total ultrapassa R$ 37 mil.

Golpe comum

Casos como esse têm se tornado frequentes. Os golpistas se passam por funcionários de bancos, advogados ou representantes de empresas conhecidas, usando informações pessoais da vítima para dar credibilidade à conversa.

A partir daí, induzem a pessoa a fornecer senhas, códigos de segurança ou fazer reconhecimento facial, o que permite o acesso às contas e a realização de transferências.

Como se proteger

A recomendação é que as pessoas nunca passem dados pessoais ou façam reconhecimento facial por solicitação recebida em ligações, mensagens ou links enviados por WhatsApp.

Esses procedimentos só devem ser feitos quando partem da própria iniciativa do cliente, como em casos de abertura de conta ou atualização cadastral diretamente pelo aplicativo oficial do banco.

Se receber uma ligação suspeita, desligue imediatamente e entre em contato com o banco por meio dos canais oficiais. Nenhum funcionário ou legítimo pedirá senhas, códigos de segurança ou reconhecimento facial por telefone.

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