As irmãs Kelsilyn Paredes de Arruda, de 29 anos, Karolyn Paredes de Arruda, de 27, e Kailane Paredes de Arruda, de 22, tiveram mandados de prisão preventiva decretados por sequestro, cárcere privado e lesão corporal, em Corumbá, cidade a 446 quilômetros de Campo Grande.
A vítima, uma mulher de 26 anos, disse à polícia que foi abordada pelas três quando descia de um ônibus de transporte de funcionários de uma mineradora, no último dia 26 de setembro, publicou o Diário Corumbaense. Conforme o boletim de ocorrência, na frente de colegas de trabalho, ela foi agredida e forçada a entrar em um veículo vermelho e levada para um local desconhecido.
O crime teria motivação passional. A irmã da vítima contou que as ameaças ocorriam há algum tempo por parte de uma das autoras, ex-esposa de um homem com quem a sequestrada se relacionou. Mesmo após o término, as perseguições continuaram, terminando com o sequestro.
A vítima falou que foi levada até a Estrada da Bocaina, onde reconheceu uma das agressoras. No local, sofreu diversas agressões físicas, teve os cabelos cortados, foi ameaçada de morte e teve o celular danificado. “Vamos pegar a arma e matar ela aqui”, teria dito uma das autoras. Ela e sua família também foram ameaçadas para que não denunciassem o crime.
Após o sequestro, a mulher conseguiu caminhar até a área urbana e pediu ajuda a um mototaxista, que a levou para casa. Em seguida, foi encaminhada ao Pronto-Socorro Municipal, onde exames médicos constataram múltiplas lesões na face e escoriações no braço direito. Após receber atendimento, ela foi encaminhada pela Polícia Militar até a 1ª Delegacia de Polícia Civil para registrar o caso.
A Polícia Civil representou pela prisão preventiva das três irmãs e elas foram presas no dia 6 de outubro. Porém, a defesa conseguiu a liberdade provisória das três. O Ministério Público Estadual recorreu e a prisão das irmãs foi novamente decretada.
A Polícia Civil de Corumbá faz diligências desde a quarta-feira (15) para localizar e prender as mulheres, mas elas não foram encontradas e agora são consideradas foragidas. Informações anônimas sobre o paradeiro das irmãs podem ser repassadas pelo telefone ou WhatsApp (67) 3231-2810, canal direto da Delegacia de Polícia.
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(Revisão: Bianca Iglesias)