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Polícia

Justiça mantém prisão do feminicida de Gisele em Campo Grande

Jeferson é responsável pelo 6º feminicídio do ano em Mato Grosso do Sul
Layane Costa -
Gisele Oliskowski era mãe de quatro filhos. (Reprodução: Redes Sociais)

O feminicida Jeferson Nunes Ramos teve a sua prisão preventiva decretada durante a audiência de custódia nesta segunda-feira (3). Jeferson é autor do 6º feminicídio registrado em neste ano, e a vítima foi a sua namorada Gisele Cristina Oliskowski.

O crime ocorreu no último sábado (1º), no . Jeferson teria matado Gisele com pedradas na cabeça, além de ter jogado e queimado o seu corpo em um buraco localizado no quintal da residência do casal.

Segundo o feminicida, a vítima teria desferido três tapas em seu rosto, o que o deixou enfurecido e o levou a cometer o feminicídio. Conforme a delegada Elaine Benicasa, titular da , Jeferson se manteve calado durante o depoimento.

Gritos de socorro

O sobrinho conta que mora no bairro e soube que estava havendo brigas na casa. Vizinhos relataram gritos e pedidos de socorro. No entanto, quando chegaram à casa, o crime já havia acontecido. O rapaz, junto com outros familiares, imobilizou o feminicida até que a polícia chegasse ao local.

Segundo o rapaz, Giselli vivia um relacionamento não monogâmico – e conturbado – com Jeferson (seu ex) e seu atual companheiro. Inclusive, os dois homens já haviam discutido por causa dessa aproximação de Giselli com Jeferson, o que resultou na internação do feminicida devido à gravidade dos ferimentos.

Relacionamento tóxico

Conforme o sobrinho, a casa em que Jeferson mora é, na verdade, de sua mãe. A idosa morava no imóvel, mas, cansada de conviver com o vício em drogas do filho, se mudou para a casa do neto, sobrinho de Jeferson. Isso aconteceu há alguns anos e, desde então, Jeferson vinha vendendo tudo o que havia no imóvel para conseguir suprir seu vício. O rapaz conta que o tio trocou até os fios da casa por drogas.

Segundo ele, Giselli e seu atual companheiro também eram usuários e, por isso, os três estavam sempre na casa de Jeferson. Quando estava sóbria, a vítima relatava aos familiares como era sua relação com Jeferson e as brigas que tinham. Giselli e seu companheiro já tinham registrado boletim de ocorrência contra o acusado.

Após o crime, a família de Jeferson pretende vender a residência. O imóvel está abandonado, depredado e tomado pelo matagal.

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