O líder de uma das maiores facções do Rio Grande do Sul, Juliano Biron da Silva, o ‘Biron’, foi preso na Bolívia e entregue à Polícia Federal, em Corumbá, a 444 quilômetros de Campo Grande. Juliano estava foragido desde 2024.
A prisão ocorreu na última quarta-feira (10), em Santa Cruz de la Sierra, na Bolívia. Ele estava foragido desde 2024 pela morte de um fotógrafo gaúcho. Juliano usava documento falso para viver na Bolívia. Contra ele havia quatro mandados de prisão em aberto.
‘Biron’ estava na lista da Difusão Vermelha da Interpol, procurado em 196 países. Ele foi condenado a 20 anos e oito meses de prisão pelo assassinato do fotógrafo José Gustavo Bertuol Gargioni, de 22 anos, em Canoas, na Região Metropolitana de Porto Alegre.
O fotógrafo foi torturado e morto a tiros em julho de 2015, na Praia de Paquetá. Segundo a sentença, o crime foi cometido por ciúmes. De acordo com a PF, ele já havia sido alvo de medidas de sequestro de bens no Brasil, avaliados em mais de R$ 120 milhões.
‘Biron’ foi expulso da Bolívia para Corumbá, de onde será encaminhado para penitenciária no Rio Grande do Sul para cumprir sua pena.
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(Revisão: Bianca Iglesias)
