Uma mãe denunciou uma professora da Apae por xingar e agredir a filha de 14 anos, que tem TEA (Transtorno de Espectro Autista), em Campo Grande. As agressões verbais e físicas teriam ocorrido em agosto. A Apae nega maus-tratos à aluna da instituição.
Conforme o relato da mãe, a filha contou que a professora a xingava, sem saber quais palavras eram usadas. Ainda segundo informações, a adolescente contou que a professora deixava constantemente a sala de aula dizendo ser para a aluna se virar com as atividades.
Ainda segundo relato, no dia 22 de agosto, a mãe teve de buscar a filha após ela passar mal. Para a mãe, a menina contou que havia tomado um tapa da professora por não segurar um lápis. A mãe enviou mensagens para a Apae relatando o ocorrido, que foi rebatido pela instituição.
No dia 18 de agosto, segundo a Apae foi feita uma reunião com os professores. Na reunião, a mãe relatou que a sua filha fala que a professora xinga, não tem paciência para explicar as atividades, não para na sala de aula.
Na referida reunião, ficou decidido que o psicólogo da escola iria observar por 15 dias a rotina da aluna para entender como planejar as atividades e as intervenções pedagógicas na rotina escolar, e que depois seria agendada uma nova reunião com a equipe.
Conforme a Apae, a professora relatou a falta de interesse da aluna na rotina escolar, e esse desinteresse quase sempre acontece quando a aluna é contrariada, pois tem muita resistência ao “não”.
Em nota, a instituição disse: “é importante frisar que esta instituição, há mais de 58 anos, presta atendimento voltado para pessoas com deficiência, e sempre visa buscar o bem-estar e a qualidade de vida de todos os seus alunos e familiares e colaboradores, e em nenhum momento pactua com as acusações proferidas pela genitora”.
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(Revisão: Bianca Iglesias)
