Mato Grosso do Sul registrou 492 mortes violentas em 2024, de acordo com dados do Sinesp (Sistema Nacional de Informações de Segurança Pública). Nacionalmente, foram 38.722 pessoas que perderam a vida devido à violência urbana no último ano, uma média de 106 mortes por dia.
O número reflete uma queda de mortes desta natureza no estado de MS, considerando que em 2023 foram contabilizados 568, enquanto em 2022 foram 603, segundo dados do Anuário do Fórum Brasileiro de Segurança Pública,
Já o relatório do Sinesp aponta ainda que, entre janeiro e dezembro, foram contabilizados no país 35.642 homicídios dolosos (intencionais), 1.438 feminicídios, 924 latrocínios e 718 lesões corporais seguidas de morte. Embora o total de assassinatos represente uma redução de 5% em relação às 40.768 ocorrências de 2023, os números ainda demonstram a persistência da violência letal no Brasil. O índice atual é o menor desde 2015, mantendo a tendência de queda iniciada em 2021. Entre 2015 e 2024, ao menos 470.760 pessoas foram assassinadas no país.
Os estados com mais homicídios em 2024 foram Bahia (4.480), Rio de Janeiro (3.504), Pernambuco (3.381), Ceará (3.272), Minas Gerais (3.042), São Paulo (2.937), Pará (2.570) e Maranhão (2.053). Já os menores registros ocorreram em Roraima (119) e Acre (168).
A atualização dos dados ocorreu na quinta-feira (6), após Rio de Janeiro e São Paulo concluírem o envio de suas últimas informações à plataforma mantida pela Secretaria Nacional de Segurança Pública, do Ministério da Justiça e Segurança Pública.
O índice de assassinatos por 100 mil habitantes no Brasil caiu de 19,26 em 2023 para 18,21 em 2024. Em 2017, quando houve o pico de assassinatos da última década (60.374 vítimas), a taxa era de 29,42. A queda na taxa de homicídios foi observada na maioria dos estados, com destaque para Tocantins (-10,1 pontos), Roraima (-7 pontos), Rio Grande do Norte (-6 pontos), Sergipe (-4,7) e Rio de Janeiro (-1,61). No Rio de Janeiro, a redução significou 177 mortes a menos em termos absolutos.
No entanto, algumas unidades federativas apresentaram aumentos na taxa de homicídios, como Ceará (+3,15), Maranhão (+3) e Minas Gerais (+0,6). [Com informações da Agência Brasil]
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