O médico ortopedista, de 44 anos, preso com drogas em casa no município de Aquidauana, a 136 quilômetros de Campo Grande, em julho deste ano, voltou a ser detido neste fim de semana após tentar matar a companheira de 48 anos a facadas.
Conforme informações, a polícia foi chamada para a casa do médico depois da mulher ser esfaqueada e ferida nas costas e braços. Ela também tinha um hematoma na testa. O médico tentou se esconder em uma boca de fumo.
Ele invadiu a casa onde era comercializada droga e obrigou a mulher que estava no local a fornecer para ele vodca e drogas. O médico ainda teria feito ameaças.
Em surto, o médico que estava de tornozeleira eletrônica ainda teria dito: “eu sou Tranca Rua e você é Pomba Gira”. Os policiais encontraram o médico que acabou preso e levado para a delegacia.
Prisão por drogas
Na época, uma equipe da Força Tática da PM foi acionada com a informação de que o médico estaria ameaçando sua esposa com uma faca na residência. Quando os policiais chegaram ao imóvel, a mulher disse que o companheiro teria se desentendido com um inquilino, mas a situação já havia se resolvido. Ela também negou ser vítima de violência doméstica.
Assim, os policiais verificaram a identidade dos envolvidos no sistema, momento em que constataram que o médico estava evadido do sistema prisional. Além disso, a PM já havia recebido denúncias de que o médico e a esposa estariam traficando drogas em casa e entregando os entorpecentes em um Chevrolet Cruze pela cidade.
Logo, foi observado pelos militares que o médico apresentava sinais de uso recente de drogas. Ao ser questionado, ele afirmou ter usado cocaína durante toda a noite e que estaria ‘muito louco’.
Em seguida, os policiais questionaram se havia drogas dentro do imóvel, mas o casal negou e entregou voluntariamente as chaves do carro deles.
📍 Onde buscar ajuda em MS
Em Campo Grande, a Casa da Mulher Brasileira está localizada na Rua Brasília, s/n, no Jardim Imá, 24 horas por dia, inclusive aos fins de semana.
Além da Deam, funcionam na Casa da Mulher Brasileira a Defensoria Pública; o Ministério Público; a Vara Judicial de Medidas Protetivas; atendimento social e psicológico; alojamento; espaço de cuidado das crianças – brinquedoteca; Patrulha Maria da Penha; e Guarda Municipal. É possível ligar para 153.
☎️ Existem ainda dois números para contato: 180, que garante o anonimato de quem liga, e o 190. Importante lembrar que a Central de Atendimento à Mulher – 180 é um canal de atendimento telefônico, com foco no acolhimento, na orientação e no encaminhamento para os diversos serviços da rede de enfrentamento à violência contra as mulheres em todo o Brasil, mas não serve para emergências.
As ligações para o número 180 podem ser feitas por telefone móvel ou fixo, particular ou público. O serviço funciona 24 horas por dia, 7 dias por semana, inclusive durante os fins de semana e feriados, já que a violência contra a mulher é um problema sério no Brasil.
Já no Promuse, o número de telefone para ligações e mensagens via WhatsApp é o (67) 99180-0542.
📍 Confira a localização das DAMs, no interior, clicando aqui. Elas estão localizadas nos municípios de Aquidauana, Bataguassu, Corumbá, Coxim, Dourados, Fátima do Sul, Jardim, Naviraí, Nova Andradina, Paranaíba, Ponta Porã e Três Lagoas.
⚠️ Quando a Polícia Civil atua com deszelo, má vontade ou comete erros, é possível denunciar diretamente na Corregedoria da Polícia Civil de MS pelo telefone: (67) 3314-1896 ou no GACEP (Grupo de Atuação Especial de Controle Externo da Atividade Policial), do MPMS, pelos telefones (67) 3316-2836, (67) 3316-2837 e (67) 9321-3931.
(Revisão: Bianca Iglesias)