Marcos Jair, de 49 anos, morto em confronto na noite de terça-feira (28) após atirar contra policiais do Batalhão de Choque em Campo Grande, era especialista em furtos a comércios e residências. Segundo a polícia, ele tinha longa história no crime, com prática desde 2009.
Após o confronto, que aconteceu na Rua Mercedes Pereira Mayer, no bairro Jardim Samambaia, os policiais receberam denúncia anônima de que o autor era conhecido na região e estava desaparecido há dias, pois nas redes sociais estavam circulando vídeos de câmeras de segurança que identificava o autor cometendo os furtos.
Há imagens do crime no bairro Portal Caiobá em novembro do ano passado, onde o criminoso aparece colocando itens em um carro vermelho. Outros crimes em outubro, como um no bairro Panamá, que aparece ele levando aparentemente uma televisão para um carro, prata.
Há imagens também do ladrão cometendo crime em outubro de 2021 no bairro Nova Campo Grande.
Confronto
Os militares faziam patrulhamento quando viram Marcos em um Renault Kwid com placas adulteradas. Conforme a polícia, foi dada voz de abordagem, porém, ele fugiu. Em certo momento, ele parou o carro na Rua Mercedes P. Mayer, e invadiu duas casas.
Acuado na parte externa de uma das residências, ele atirou contra a guarnição, que revidou, momento em que foi atingido. Ele chegou a ser socorrido à UPA (Unidade de Pronto Atendimento) do Bairro Tiradentes, onde morreu. Com ele foi apreendida uma pistola.
Uma denúncia indicava que os objetos furtados eram guardados em uma casa na Rua Carmem Miranda, no bairro Aero Rancho. No imóvel foram encontrados diversos objetos possivelmente furtados.
Dentro do veículo foram encontrados um cartão bancário e um tablet da marca Samsung, também furtados, de um estabelecimento comercial.
Foi constatado ainda que o veículo estava com placas trocadas e que as placas originais constavam como produto de apropriação indébita. O carro foi entregue na Defurv (Delegacia Especializada em Repressão a Roubos e Furtos de Veículos), enquanto os demais objetos encontrados foram encaminhados à Depac-Cepol para as providências cabíveis.
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