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Polícia

MPMS denuncia feminicida de mãe e bebê mortas carbonizadas e rapaz vira réu em Campo Grande

Primeira audiência está marcada para agosto deste ano
Thatiana Melo -
João, que matou friamente a mulher e a filha, uma bebê de 10 meses, no seu horário de almoço. (Reprodução)

João Augusto de Almeida, de 21 anos, preso pelos feminicídios de Vanessa Eugênia e da bebê Sophie Eugênia, de 10 meses, que tiveram os corpos carbonizados e encontrados em um terreno no Indubrasil, em Campo Grande, foi denunciado pelo MPMS (Ministério Público Estadual).

O magistrado Aluizio Pereira dos Santos aceitou a e no dia 12 de agosto ocorrerá a primeira do caso, onde serão ouvidas testemunhas de acusação e defesa. O crime ocorreu no dia 26 de maio e João Augusto foi preso no dia seguinte quando tentava registrar um boletim de ocorrência pelo da esposa e da filha.

No dia 4 de junho, a defesa de João Augusto disse que deve pedir exames psiquiátricos. Conforme o advogado Jonatas Giovane, a defesa estuda fazer o pedido de exames psiquiátricos para João, que está encarcerado em isolamento na Gameleira II, de segurança máxima. Jonatas contou ao Midiamax que se encontrou com seu cliente, que ainda está em fase de adaptação na penitenciária. 

Imagens mostram assassino comprando combustível

Imagens de câmeras de segurança mostram o momento que João Augusto de Almeida, de 21 anos, compra gasolina em um posto de combustível, no dia 26 deste mês, para colocar fogo nos corpos de Vanessa Eugênia e Sophie Eugênia, de 10 meses, encontradas em um terreno no Indubrasil, em Campo Grande.

Pelas imagens, é possível ver João de camiseta, de cor verde, conversando com os frentistas. Ele, então, entrega o galão para um dos funcionários, que enche o recipiente com combustível. O fato ocorreu por volta das 19h34.

Depoimento

O depoimento foi prestado ao delegado Rodolfo Daltro, titular da DHPP (Delegacia de Homicídios e Proteção à Pessoa). João falou sobre o começo do relacionamento entre ele e Vanessa, quando se conheceram em um aplicativo de relacionamento e passaram a morar juntos, com dois meses de namoro.

Quando questionado sobre como era o relacionamento, João disse que era conturbado, que havia muitas brigas, discussões, que era ciumento, e Vanessa não aceitava os pedidos de mudança de comportamento.

Quando Vanessa ficou grávida, João disse ter aceitado a gravidez, mas, depois que Sophie nasceu, ele revelou que passou a ter raiva da filha. Disse ter ódio quando a bebê completou dois meses. “Se eu não tivesse matado ela [Sophie], eu teria doado”.

Apesar de não estar sob efeito de nenhuma droga, João não demonstrou remorso algum pelos crimes. Ele ainda falou que Vanessa queria se separar logo após a bebê nascer, mas ele não aceitava o fim, já que temia que a pensão a ser paga pudesse ter um valor muito alto.

“Ela [Vanessa] disse que ia embora com a pequena e que ia fazer a Sophie me odiar e que, se alguma coisa acontecesse com ela, a bebê ficaria com minha cunhada”, disse João. 

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