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Polícia

Mulher de 57 anos cai em golpe do ‘falso advogado’ e sofre prejuízo de mais de R$ 12 mil

Vítima transferiu o dinheiro acreditando estar cumprindo uma exigência judicial para receber valores de uma ação na qual é parte
Osvaldo Sato -
Golpe do falso advogado cresce em MS. (Foto: Ilustrativa, Freepik)

Uma mulher de 57 anos, residente em , foi mais uma vítima do do falso . Nesta quarta-feira (15), ela registrou boletim de ocorrência após ter sofrido prejuízo financeiro de mais de R$ 12 mil.

O caso foi registrado nesta semana, na Depac Centro, como fraude eletrônica. A vítima transferiu o dinheiro acreditando estar cumprindo uma exigência judicial para receber valores de uma ação na qual é parte.

Segundo o boletim de ocorrência, a vítima recebeu uma ligação de um homem que se apresentou como seu advogado. Ele afirmou que havia sido liberado o pagamento referente ao processo que ela movia na Justiça. Em seguida, outra pessoa entrou em contato dizendo ser juiz responsável pelo caso e orientou que ela retirasse o dinheiro da própria conta bancária e realizasse transferências para “liberação do crédito judicial”.

Convencida pela conversa e sob pressão dos golpistas, a mulher fez um PIX de R$ 2.999,00 para uma primeira pessoa. Depois, realizou duas transferências via TED, sendo uma de R$ 5.000,00 para a mesma pessoa e outra de R$ 4.058,00 para uma segunda pessoa, cuja conta está registrada em nome de uma empresa.

Após concluir as transações, a vítima percebeu que havia sido enganada e procurou a polícia. Ela afirmou não conhecer os beneficiários das contas e disse que acreditou na ligação porque já tinha um processo judicial em andamento, o que foi usado pelos golpistas para ganhar credibilidade.

O caso será investigado pela Polícia Civil. Até o momento, ninguém foi preso.

Golpe do falso advogado

Esse tipo de golpe, conhecido como “falso advogado” ou “falso juiz”, tem se tornado comum no Estado. Criminosos utilizam informações reais ou simuladas de processos judiciais para enganar vítimas e induzi-las a fazer transferências bancárias sob o pretexto de taxas ou “liberação de valores”.

A Polícia orienta que órgãos do Judiciário não fazem contato por telefone para solicitar transferências ou pagamentos e que qualquer orientação financeira relacionada a processos deve ser confirmada diretamente com o advogado responsável ou pelo sistema oficial do tribunal.

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(Revisão: Dáfini Lisboa)

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