Uma escola infantil, quatro casas, um cachorro e 40 minutos foram necessários para um homem de 37 anos provocar o caos durante uma perseguição policial no bairro Monte Castelo, em Campo Grande, neste sábado (22).
Tudo começou, conforme boletim de ocorrência, quando o homem invadiu uma escola infantil para tentar furtar o que tivesse pela frente. Do local, ele havia separado 80 metros de fiação, lâmpadas, torneiras, câmeras de segurança, anel de vedação, caixa de som, caixa de ferramentas e até lixeira.
O criminoso também arrombou portas de salas de aula e uma janela. Morador viu o invasor arrancando uma das câmeras da escola e acionou a polícia. Quando percebeu a presença policial, o autor fugiu pela janela arrombada.
A partir deste momento, o que se desenrola é uma perseguição de 40 minutos, com várias equipes empenhadas e um autor que aumentava a ficha criminal a cada residência que invadia.
O vizinho da escola, um aposentado, chamou a PM, pois o criminoso tinha invadido sua casa. No local, ele arrombou a porta dos fundos e separou algumas ferramentas e uma TV de 50 polegadas, mas não conseguiu levar por conta da forte presença policial no entorno.
Mesmo sem conseguir levar nada, o autor já estava enquadrado nos crimes de violação de domicílio, dano (porta e cerca elétrica) e tentativa de furto.
Na segunda casa, ele invadiu a residência de uma mulher e acabou quebrando o para-brisa de um veículo estacionado. Ainda em perseguição e de mãos vazias, entrou a terceira casa, furtou um controle de TV, danificou a cerca elétrica, arrancou um TV de 75 polegadas da parede, danificou as cortinas e ainda agrediu o cachorro da família.
Várias marcas de sangue foram deixadas pelo local e até o buldogue agredido acabou sujo. Mas foi apenas na quarta casa que o autor foi pego pela polícia, escondido na sacada da varanda. Ele ainda tentou resistir à prisão, dando socos e pontapés.
As vítimas afirmaram que possuem câmeras de segurança nas residências e toda a ação do criminoso foi flagrada. Agora, o autor deve ganhar uma lista grande de delitos na ficha. O caso foi registrado na Depac (Delegacia de Pronto Atendimento Comunitário) Cepol.
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