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Polícia

Policial penal membro de organização criminosa já foi alvo de outra ação do Gaeco

Policial seria membro de organização altamente estruturada, que fazia a distribuição de cocaína pelo Brasil
Thatiana Melo, Lívia Bezerra -
Gaeco durante a Courrier. (Henrique Arakaki/Arquivo Midiamax)

O policial penal investigado por integrar organização criminosa que distribui cocaína pelo Brasil já foi alvo de outra operação do Gaeco (Grupo de Atuação Especial de Repressão ao ) no passado.

Nesta quarta-feira (9), equipes do Gaeco saíram às ruas de , , Dourados e outros estados para cumprir mandados de prisão preventiva e de busca e apreensão no âmbito da Operação Blindspot. As investigações revelaram a atuação de uma organização altamente estruturada, sendo que um dos membros era um policial penal de .

De acordo com informações obtidas pelo Jornal Midiamax, o policial penal que integra essa organização já foi alvo de operação deflagrada pelo Gaeco, em 2022. Atualmente, ele estaria no presídio do regime semiaberto e, conforme o Portal da Transparência, recebe salário de R$ 7.300.

Operação Blindspot 

Um dos alvos da Operação Blindspot foi preso em Corumbá, com munições guardadas em casa na manhã desta quarta-feira (9).

Informações são de que, durante cumprimento de mandado de busca e apreensão, no Bairro Previsul, foram localizadas e apreendidas 20 munições calibre .380 intactas, armazenadas em um guarda-roupa. Uma pessoa foi conduzida para prestar depoimento. 

Além de Corumbá, foram cumpridos mandados em Dourados e Ladário. Ao todo, são 37 mandados de prisão preventiva e 30 mandados de busca e apreensão. Em São Paulo, são alvos os municípios de Caiuá, Campinas, Mairinque, Mirandópolis, São José do Rio Preto, São Paulo e Uberaba (MG).

Investigações

As investigações revelaram a atuação de uma organização criminosa altamente estruturada, com extensa rede de distribuição de drogas, com vários integrantes — incluindo policial penal cooptado — e voltada, principalmente, ao tráfico de cocaína e pasta-base.

A organização criminosa usava diversas estratégias de ocultação, como o acondicionamento dos entorpecentes em estepes e, até mesmo, no interior de cilindros de oxigênio adulterados.

O transporte da cocaína era feito por meio de caminhões usados no transporte rodoviário de cargas, sendo que a logística criminosa se apoiava no aliciamento dos motoristas do setor, que recebiam valores para realizar o transporte clandestino de drogas escondidas entre cargas lícitas.

Cocaína em cilindros

Na época, o motorista disse que seguia de Corumbá transportando os cilindros de oxigênio e teria feito ‘um bate e volta’. No entanto, o suspeito apresentou nervosismo excessivo e muita inquietude. Então, os policiais subiram no caminhão para checar a carga, quando perceberam que os cilindros estavam diferentes ao toque, como se houvesse algo dentro.

Os agentes questionaram o motorista sobre o que havia dentro dos cilindros. Porém, ele disse que não tinha nada, que estariam vazios. Em seguida, um dos policiais conseguiu soltar uma das válvulas de um cilindro e pôde visualizar que havia alguns tabletes em seu interior. Foram abertos 11 cilindros, que continham em seu interior cocaína, totalizando 137 tabletes, com o peso de 146,860 quilos.

Também, mais 250 tabletes de pasta-base, pesando 267 quilos; oito invólucros de haxixe marroquino, pesando 7 quilos; e mais quatro invólucros da supermaconha, pesando 2,250 quilos.

Sintonia dos Gravatas

Em 2022, o Gaeco ofereceu a denúncia contra 8 pessoas por envolvimento no núcleo Sintonia dos Gravatas, do PCC (Primeiro Comando da Capital). Entre os denunciados, estavam presos de Mato Grosso do Sul e de outros estados, foragidos, um servidor público e também advogados, que tinham a função de ‘pombo-correio’ e ‘eram muito bem pagos para isso’, de acordo com relatos de integrantes da facção.

A denúncia foi oferecida no dia 8 de abril de 2022 e trata da Operação Courrier. Conforme o Gaeco, a apuração inicial foi deflagrada para apurar a conduta de pessoas que integram ou se integraram a facções criminosas e demais delitos praticados por elas. Nos relatórios, consta que a Agepen (Agência Estadual de Administração do Sistema Penitenciário) levou ao conhecimento do órgão a existência de planos de atentados contra agentes públicos.

Um dos relatórios, com a data de 6 de abril de 2021, fala que, em uma das celas da Gameleira, foi apreendido um bilhete contendo uma ordem para que integrantes da organização criminosa assassinem dois juízes, sendo um homem atuante em Uberlândia (MG) e uma mulher da 2ª Vara de Tóxicos, de Belo Horizonte, além de uma promotora, que atua na mesma vara criminal.

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