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Polícia

Trio simulou vender joias para clonar portas e roubar shopping em Campo Grande

Bandido ficou 8 horas em tubulação do shopping para se esconder; polícia investiga se eles são autores de outros roubos em MS
Mariana Pesquero, Lívia Bezerra -
Polícia Militar no shopping, na manhã de domingo (19). (Foto: Madu Livramento, Jornal Midiamax)

Os criminosos envolvidos na tentativa de furto em uma joalheria situada em um shopping de se passavam por profissionais de joias para praticar os delitos nas empresas. Um rapaz de 20 anos e outros dois, de 23 e 26, foram presos por uma equipe do Garras (Delegacia Especializada de Repressão a Roubo a Banco e Assaltos e Sequestros) entre domingo (19) e esta terça-feira (21).

Durante coletiva de imprensa na manhã desta terça (21), o delegado Reginaldo Salomão, titular do Garras, explicou o modus operandi do trio e afirmou que outros suspeitos estão sendo investigados.

“Sempre há esse modus operandi: dois que não participarão da prática do furto se apresentam como profissionais do mercado de joias, propõem negócios e vão embora. Eles fazem a varredura do ambiente, câmeras de segurança, entre outras observações”, detalhou o delegado.

A polícia suspeita ainda que os criminosos já tenham entrado na mesma joalheria do shopping localizado em Campo Grande no ano passado.

Coletiva de imprensa do Garras sobre trio que tentou roubar shopping (Leonardo de França, Jornal Midiamax)
Delegado Reginaldo Salomão, do Garras (Leonardo de França, Jornal Midiamax)
Equipamento utilizado para clonar fechaduras (Leonardo de França, Jornal Midiamax)
Joias que os bandidos tentaram negociar (Leonardo de França, Jornal Midiamax)

Prisão dos envolvidos

Conforme Salomão, o rapaz de 20 anos foi preso tentando sair pela caixa d’água do shopping. Ele havia passado cerca de oito horas dentro da tubulação tentando se esconder dos policiais. Na delegacia, ele revelou que consumiu grande quantidade de drogas durante a viagem de Goiás até com os comparsas.

Durante as diligências, os envolvidos foram abordados pelo Batalhão de Choque da PM (Polícia Militar), momento em que o Garras entrou em contato com os militares e os suspeitos foram identificados. Os policiais realizaram diligências em diversos hotéis, até perceberem uma movimentação na Avenida Gury Marques.

Antes disso, os criminosos já haviam passado por um na Avenida Senador Antônio Mendes Canale, onde foram flagrados por moradores. Quando passaram pela Avenida Gury Marques, eles teriam visualizado as equipes policiais e fugiram.

Tempos depois, um dos indivíduos foi encontrado em uma lanchonete ingerindo bebida alcoólica. Logo, o terceiro criminoso chegou em um carro de aplicativo e, quando avistou a polícia, destruiu o aparelho celular que portava.

Com os bandidos, foi encontrado um equipamento usado para clonagem e abertura da porta para adentrar o shopping, bem como algumas peças de joias. Assim, a dupla foi encaminhada para a sede do Garras, onde prestaram depoimento.

Polícia investiga outros crimes relacionados aos suspeitos em MS

Após a identificação dos envolvidos, a polícia identificou também que o rapaz de 23 anos fica responsável pela posse do dispositivo para abrir e fechar a porta do estabelecimento. Ele ainda atua na parte financeira, efetuando o pagamento aos criminosos e arcando com a hospedagem nas cidades.

Já o jovem de 26 anos é o que auxilia os comparsas no ‘resgate’ após a prática do crime. “Ele fica no suporte com o carro, [no shopping] usaram um Voyage de cor prata para resgatar os outros”, revelou o delegado Reginaldo Salomão.

Com a descoberta do modus operandi, a polícia investiga outras tentativas de furto em Mato Grosso do Sul. “Dois suspeitos aparecem como compradores e teriam vindo aqui como “profissionais” interessados em joalheiros e aquisição e vendas”, afirmou o titular do Garras.

Também, foi descoberta uma tentativa de furto em Mato Grosso do Sul que, possivelmente tenha envolvimento com o mesmo grupo. “É uma joalheria mais ‘elitizada’ que atende somente clientes cadastrados, mas eles não conseguiram roubar nada”.

Além disso, durante as investigações do Garras, foram descobertos diversos crimes envolvendo os presos em outros estados brasileiros. Eles estão envolvidos em quatro furtos no e outros dois crimes de lesão corporal em Aracaju e Sergipe.

“Em todos os locais que eles passaram e fizeram cadastro, utilizaram nomes falsos. Eles já foram indiciados nos outros estados e se conheceram assim”, detalhou Salomão durante coletiva de imprensa.

Confira a cobertura do Jornal Midiamax no caso

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