Uma aluna de aproximadamente 14 anos foi contida na manhã desta quarta-feira (3) em Campo Grande, após tentar esfaquear uma colega, em uma escola estadual, na região do bairro Rouxinóis. A menina teria Transtorno do Espectro Autista.
Informações passadas para o Jornal Midiamax indicam que a aluna teria prometido matar a colega após uma briga entre alunos que começou em um grupo de WhatsApp, onde estão apenas os adolescentes, sem pais e professores. Não há informações sobre a motivação para a briga entre os adolescentes.
Já na manhã desta quarta (3), a adolescente com a faca tentou agredir a colega, mas foi contida por professores, como é possível ver nas imagens gravadas na escola. O Corpo de Bombeiros foi acionado para a unidade escolar e levou a aluna, que estava em surto, para uma unidade de saúde.
Ninguém ficou ferido. Alunos disseram que a escola já foi palco deste tipo de ocorrência quando um aluno há 3 anos ameaçou um dos diretores com um simulacro. Equipes da Deaij (Delegacia Especializada de Atendimento à Infância e Juventude) estiveram no local.
Para o Midiamax foi informado que o caso ocorreu na hora do intervalo dos alunos, quando viram a adolescente com a faca nas mãos. Nesse momento, os professores mandaram os alunos entrar para as salas de aula na tentativa de imobilizar a aluna. “Já tinha suspeita que ela estava com a faca e do nada veio um monte de aluno correndo para coordenação e chamaram os professores para lá. Aí eu só vi ela com faca e me afastei e começaram mandar os alunos para dentro da sala”, disse uma testemunha.
Os alunos começaram a mandar mensagens para os pais que em pânico foram até a unidade escolar buscar os filhos.
O Midiamax entrou em contato com a SED (Secretaria Estadual de Educação) para saber sobre o caso, que informou que o incidente trata-se de um caso isolado.
“A Secretaria de Estado de Educação informa que se tratou de um incidente isolado, rapidamente controlado, envolvendo uma estudante que tentou agredir outras duas adolescentes na referida unidade escolar.
Como parte do Protocolo da Rede Estadual de Ensino, a estudante foi rapidamente contida e, de imediato, a SED acionou uma equipe de assistentes sociais e psicólogos educacionais para o devido acompanhamento das jovens envolvidas.
A SED reforça que trabalha em diversas frentes de prevenção e monitoramento, com ações de videomonitoramento, Ronda Escolar, equipes de Inteligência e Segurança em parceria com as Polícias Civil e Militar, bem como Corpo de Bombeiros, com cartilhas de orientação sobre boas práticas e os protocolos a serem seguidos em casos como este ou similares, visando a garantia da segurança dos estudantes da Rede Estadual de Ensino em suas 350 unidades escolares”.
Outro caso
Em 2023, um aluno ameaçou o diretor da escola com um simulacro. Na época, imagens gravadas mostraram os alunos em pânico nos corredores, gritando e uma correria pelo local depois do aluno mostrar a arma. Tudo aconteceu no intervalo das aulas. O aluno estava brigando com um colega, quando o diretor separou.
Nesse momento, o aluno que estava sendo levado para a direção saiu correndo e com a suspeita que ele estaria armado, o diretor foi atrás para desarmá-lo. Ao abordar novamente o adolescente, o aluno sacou o simulacro que estava em sua cintura apontando para o diretor.
O aluno passou a fazer ameaças de morte dizendo que ‘iria furar de bala’ o diretor. Ainda foi dito pelo aluno, que o diretor iria amanhecer morto, e que ele (garoto) era do PCC (Primeiro Comando da Capital).
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(Revisão: Bianca Iglesias)