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Polícia

VÍDEO: Em protesto, mulheres pedem prisão de mãe de bebê morta após ser estuprada pelo pai

Grupo de mulheres protestou em frente à casa da família com cartazes, na tarde desta sexta-feira (11)
Lívia Bezerra -
Grupo escreveu cartazes para o protesto. (Reprodução: Fala Povo)

Um grupo de mulheres protestou em frente à casa da família da bebê de 1 ano e nove meses que foi estuprada pelo pai, em uma cidade localizada no interior de .

O protesto ocorreu na tarde desta sexta-feira (11), dois dias após a bebê falecer ao ser estuprada pelo próprio pai. O homem, de 28 anos, está preso desde quarta-feira (9).

Jornal Midiamax não revelará a cidade onde aconteceu o crime, nem nomes, para preservar a vítima, seguindo as diretrizes do ECA (Estatuto da Criança e do Adolescente).

Em frente ao imóvel da família, as mulheres diziam ‘Assassina’ e pediam pela prisão da mãe da bebê. Um dos cartazes escritos por elas dizia: “Queremos ela presa”.

Ao Jornal Midiamax, uma das manifestantes disse que toda a população está revoltada com o caso. “Toda a população ficou revoltada, por isso que a gente fez esse protesto, para pedir justiça. Eu me senti revoltada”, falou.

Diante dos ânimos exaltados entre o grupo de mulheres, a PM (Polícia Militar) esteve no local e retirou a mãe da bebê da residência, por questões de segurança. Conforme apurado pelo Jornal Midiamax, a mulher não foi presa.

Hospital identificou negligência 2 dias antes de bebê morrer

A bebê ficou alguns dias internada na Capital para tratar uma infecção em decorrência de uma traqueostomia. Na noite da última terça-feira (8), retornou ao município onde residia com a família e, no dia seguinte, faleceu após o .

Em nota publicada nas redes sociais, a prefeitura da cidade no interior informou que, ainda no hospital de , a equipe observou indícios de negligência e acionou o Conselho Tutelar do município.

A nota explica que a família da bebê estava sendo acompanhada pela rede municipal desde janeiro do ano passado, quando foram observados problemas de saúde pelo hospital da cidade. Assim, o acompanhamento continuou até agosto de 2024, quando a família da bebê se mudou para outra cidade.

E conforme diz a prefeitura, somente no dia 18 de junho deste ano é que a Rede de Proteção à Criança e ao Adolescente foi informada sobre o retorno da família ao município.

Com o retorno, as equipes entraram em contato com a mãe, mas a mesma falou que já havia retomado o acompanhamento junto à rede municipal de saúde. Dias depois, a bebê foi internada.

No dia 7 de julho, o recebeu um ofício da unidade hospitalar de Campo Grande-MS, onde a criança se encontrava internada, apontando indícios de negligência. No entanto, àquela altura, não havia previsão de alta médica que possibilitasse uma intervenção imediata por parte da rede local”, descreve a nota.

Estupro

Segundo o registro policial, a PM (Polícia Militar) foi acionada para ir até o hospital da cidade com a informação de que havia uma criança sem vida em decorrência de ato violento e que o suspeito estaria na unidade.

Assim, os policiais foram até o hospital e receberam a informação de que o Samu (Serviço de Atendimento Móvel de Urgência) encaminhou a bebê e a mãe até a unidade. Além disso, os socorristas tentaram reanimar a bebê, mas ela não resistiu.

Após a constatação do óbito, os socorristas teriam encontrado lesões na bebê, e a Polícia Civil passou a investigar o caso. O pai da bebê confirmou o ato e foi preso, sendo encaminhado para a delegacia da cidade.

Nota do hospital de Campo Grande

“A paciente foi internada em 28/06/2025 com infecção na traqueostomia, larvas, piolhos e pneumonia. Já usava traqueostomia e tinha histórico de dificuldade respiratória, convulsões e choque.

Durante a internação, ficou estável, respirando bem, comendo normalmente e sem febre após o início do tratamento. No dia 30/06/2025, passou por uma cirurgia para retirar as larvas e trocar a cânula da traqueostomia por causa de um estreitamento na traqueia.”

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