Foi negado o pedido de liberdade feito pela defensoria pública ao motorista de 27 anos, que na última sexta-feira (15) matou o casal Luiz Vicente da Cruz, de 69 anos, e Aparecida de Souza da Cruz, de 59 anos após colidir contra o carro deles na Rua Marechal Cândido Mariano Rondon, na Capital. Ele foi levado para uma unidade prisional onde ficará a disposição da Justiça.
Durante a audiência de custódia nesta segunda-feira (18) ele permaneceu calado e o pedido feiro pela defensoria foi questionado pelo MP (Ministério Público) que argumentou que em 2016 ele havia ocasionado um acidente de trânsito por dirigir embriagado, em Ribas do Rio Pardo. A época ele pagou fiança de R$ 800 e foi liberado.
Em seu depoimento, ele disse que estava na casa da namorada e teria ingerido seis latas de cerveja. O motorista disse não lembrar o horário que teria saído da casa de sua namorada, no bairro Maria Aparecida Pedrossian. Ele ainda falou que estava, a apenas, oito meses na cidade e não conhecia muito bem as ruas, e sem saber, teria entrado na contramão provocando o acidente que matou o casal.
Ainda nesta segunda (18) devem passar por audiência de custódia mais cinco motoristas que foram presos por embriaguez ao volante, na Capital, sendo que dois motoristas não tinham CNH (Carteira Nacional de habilitação).
O acidente
O acidente aconteceu por volta das 5h30 da manhã da última sexta-feira (15), na Rua Marechal Cândido Mariano Rondon, quando o casal que estava em um Chevrolet Corsa Sedan teve o carro atingido pelo Fiat Uno conduzido pelo rapaz.
Após passar em um quebra-molas ele colidiu contra o carro das vítimas. Com o impacto os dois carros capotaram. O motorista foi levado para a Santa Casa sob escolta policial de onde deixou o local no mesmo dia, sendo encaminhado para a delegacia.
