Motorista fura preferencial e bate em veículo no cruzamento das ruas Sagarana e Colheiros, no Jardim Panamá, em Campo Grande, por volta de 7h30 desta segunda-feira (20). Apesar dos estragos nos carros, ninguém se feriu durante o acidente. Ontem (19), motociclista morreu em acidente a apenas 250 metros deste cruzamento.
O pedreiro José Rodrigues, de 37 anos, dirigia um carro modelo Volkswagen Gol, de cor preta, pela Rua Colheiros, sentido Centro, e avançou no cruzamento, ignorando o sinal de ‘Pare’. Assim, ele atingiu a lateral de outro carro de mesmo modelo, mas cor prata.
No entanto, José afirmou à reportagem que não viu a placa e só percebeu a sinalização após a colisão. No local, há duas placas de ‘Pare’. Uma delas está de cabeça para baixo e a outra, parcialmente obstruída por uma árvore no cruzamento.

O casal Fernando Ramirez, técnico de T.I. (tecnologia da informação) de 28 anos, e Carolina Costa, assistente administrativa de 28 anos, estavam no carro atingido, o Gol prata. Eles iam ao trabalho, no Jardim Imá, e seguiam pela Rua Sagarana, sentido Centro.
A Polícia Militar atendeu a ocorrência e atuou para controlar o trânsito antes que os carros fossem retirados do cruzamento.
Segundo acidente
Na noite de domingo (19), o militar do Exército Gabriel de Oliveira Cardoso, de 20 anos, morreu em colisão entre a motocicleta que conduzia e um Fiat Strada. Este acidente também aconteceu na Rua Colheiros, na altura da Rua Pinto D’água, distante apenas 250 metros do cruzamento com a Sagarana.
A vítima teria avançado uma placa de ‘Pare’ existente no cruzamento. Gabriel teria sido lançado da motocicleta e parou a cerca de 5,5 metros do local da batida, não resistindo aos ferimentos. O motorista do Fiat Strada recusou-se a fazer o teste do bafômetro e procurou atendimento médico.
‘Outros podem morrer’
Entre os vizinhos do local, fica a preocupação com o risco de mais acidentes nos cruzamentos da Rua Colheiros. “Já teve gente que morreu nessa esquina. A sinalização é precária. Precisava fazer algo logo senão outros podem morrer”, alerta o empresário Sidney Ferreira, comerciante na região há 20 anos.
No entanto, ele explica que a situação era ainda pior anteriormente. “Faz uns 12 anos que colocaram quebra-molas, depois que a gente fez até abaixo-assinado, e isso diminuiu os acidentes”, diz Sidney.

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