Pular para o conteúdo
Política

Deputado coloca em ‘xeque’ existência de comunidades indígenas

Mochi tenta impedir que CPI seja barrada
Arquivo -

Mochi tenta impedir que CPI seja barrada

A defesa do presidente da Assembleia Legislativa, deputado estadual Junior Mochi (PMDB), colocou em xeque a existência das comunidades indígenas que impetraram processo no TJ/MS (Tribunal de Justiça de Mato Grosso do Sul) pedindo que a CPI (Comissão Parlamentar de Inquérito) do Cimi (Conselho Indigenista Missionário) seja barrada. Além disso, houve pedido de extinção da ação.

“A propósito quanto ao no ordenamento jurídico pátrio o direito subjetivo de não ser investigado, ou seja, a pretensão de impedir investigação do Cimi é inócua uma vez que não há direito liquido e certo que o isente de ser investigado”, diz nos autos. Dos impetrantes, Conselho do Povo Terena, Comunidade Indígena da Aldeia Maninho, Comunidade Indígena Pillad Rebua e Luiz Henrique Eloy Amado, o dirigente pede que apenas o último citado continue no processo na hipótese de o andamento prosseguir.

A alegação é que “todos os demais impetrantes são abstrações, ora sendo um conselho, outra vez apresentados com a denominação ‘comunidade’. Contudo, referidas entidades impetrantes não cuidaram de fazer provas de sua existência, quiça de que as pessoas que se representaram sejam de fato seus representantes”.

“Ora, embora o artigo 232 da CF (Constituição Federal) reconheça a capacidade processual das ditas “comunidades indígenas”, certo é que é ônus das referidas comunidades provar além de sua existência a legitimidade de quem se representa como seu representante. Ou seja, os impetrantes fazem parecer que “qualquer grupo de pessoas” podem afirmar que há uma tal “comunidade” e que os mesmo tem poder para representar em juízo”.

A defesa de Mochi diz , ainda, que há privilégios aos índios por contarem com auxílio do MPF (Ministério Público Federal), Funai (Fundação Nacional do Índio), procuradorias da União, Estados e Municípios, classificando como “uma diversa gama de acesso ao judiciário”. Volta a afirmar que a investigação diz respeito ao Cimi e, portanto, deve haver extinção do feito sem resolução do mérito uma vez que “os impetrantes não possuem legitimidade ativa para defender os interesses” do conselho.

Caso – Na ação, o Conselho do Povo Terena pontua que “já houve um julgamento prévio” contrário ao Cimi, instituição ligada à Igreja Católica, porque a criação da CPI estaria baseada em “suposições, boatos e inverdades”. Também alega que a Assembleia Legislativa entrou em seara de competência da União ao autorizar a investigação. Em resposta, o peemedebista assegura estar dentro do que a lei permite.

Como o impetrante é Mochi, a presidente da comissão, deputado estadual Mara Caseiro (PTdoB), pede que seja inclusa no processo. “Com efeito, enquanto membro titular e Presidente da , a Requerente tem legítimo interesse em atuar nestes autos, na defesa do ato impugnado, como forma de preservar a higidez jurídico-constitucional do Tribunal Parlamentar”, solicitou.

Compartilhe

Notícias mais buscadas agora

Saiba mais

Indígena é morto a facada durante briga no centro de Caarapó

STF decide reabrir investigação contra presidente do PL por golpe

Escalada de violência tem mais um ataque a tiros na região de fronteira

Dudu marca no final e dá empate para o Atlético-MG no jogo de ida da semifinal da Sul-Americana

Notícias mais lidas agora

Consórcio Guaicurus confessa erro e terá de pagar R$ 59,8 mil após condenação na Justiça

Prefeito barrou investigação de contratos suspeitos de fraude 2 meses antes de prisão em Terenos 

Justiça suspende mais de 200 ações de moradores contra fedor da JBS no Nova Campo Grande

VÍDEO: Com previsão de chuva de meteoros Orionídeas, Caracol registra fenômeno no céu

Últimas Notícias

Polícia

Polícia cumpre mandados contra casal por divulgação de vídeo de estupro

Investigação teve início após denúncia feita pela vítima

Esportes

Seleção feminina realiza primeiro treino para amistosos na Europa

Contra a Inglaterra no próximo sábado (25)

Polícia

Esfaqueado é salvo por policial militar e guardas municipais em Ponta Porã

Rapaz apresentava grave ferimento de faca no abdômen

Polícia

Gatos mortos e em condições de maus-tratos são encontrados em residência

Equipes do CCZ e a ONG Anjos de Rua foram ao local