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Política

MPE reforça suspeita sobre Mario Cesar ao defender que ele continue afastado

Vereador tenta retomar cargo na Justiça
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Vereador tenta retomar cargo na Justiça

“Claro como a luz do dia”. Assim um documento enviado à Justiça pelo MPE (Ministério Público Estadual) define o envolvimento do presidente afastado da Câmara de Vereadores de , Mario Cesar (PMDB) no suposto esquema montado para cassar Alcides Bernal da prefeitura de Campo Grande, em março de 2014. No documento, o procurador Humberto de Matos Brittes e o promotor Marcos Alex Vera manifestam-se contra a concessão de recurso à defesa do vereador afastado para que ele retome, pelo menos, as funções parlamentares.

Mario Cesar está afastado desde o dia 25 de agosto, sob acusação de participar de um esquema de compra de votos de vereadores para assegurar a cassação de Bernal, com o envolvimento do então vice-prefeito de Campo Grande, Gilmar Olarte, que assumiu a prefeitura após a saída de Bernal, e do empresário João Amorim, dono da empreiteira Proteco, que mantinha contratos com a Prefeitura.

No texto, os representantes do MPE defendem que Mario Cesar continue afastado, elencando uma série de fatores para considerar seu papel importante na negociata denunciada.

A defesa de Mario Cesar alega que ele tem o direito de voltar pelo menos as funções de vereador, considerando que outros 17, implicados no mesmo esquema, tiveram o pedido de afastamento negado pela Justiça. Diz, ainda, que ele não está atrapalhando as investigações e a elaboração de provas.

Para o procurador e promotor, porém, a situação de Mario César é mais complicada. Eles apontam, por exemplo, que há provas de que o peemedebista fez pelo menos duas reuniões em sua casa para articular a cassação de Bernal. Dizem, ainda, que a proximidade dele com João Amorim, apontado como financiador do esquema, ficou comprovada em várias escutas telefônicas.

O texto do MPE também alega que Mário César tem influência sobre os colegas e por isso deve ser mantido afastado. Pela decisão, ele não pode nem ir ao prédio do Legislativo.

Esse é apenas um dos recursos que o vereador afastado tenta para voltar ao cargo. Até agora, sempre com derrota. O pedido ainda vai ser apreciado pelo Tribunal de Justiça.

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