Pular para o conteúdo
Política

Mudança de estratégia pode minar força do PT e PMDB na Assembleia Legislativa

Reviravolta agrada governo, que pode dividir força do PT e PMDB nas comissões
Arquivo -

Reviravolta agrada governo, que pode dividir força do PT e PMDB nas comissões

Os partidos com as menores bancadas não estão dispostos a ficar com sobras na disputa por comissões na Assembleia Legislativa. Por isso, resolveram abandonar as maiores legendas na casa, PT, PSDB e PMDB, e estudar a formação de um bloco só deles, o que lhes garantiria a indicação de dois deputados em cada uma das cinco comissões permanentes.

Hoje, PMDB tem direito a duas vagas, por ter maioria na Assembleia, PT e PSDB com uma, por terem quatro deputados cada, e os demais partidos com uma. Um bloco das legendas com menos de três deputados garantiria duas indicações, dividindo as outras três vagas entre PT, PMDB e PSDB.

O governo não achou a ideia ruim, visto que isso mina a força do PMDB, que passa a ter apenas um deputado nas comissões. Todas as outras possibilidades deixam o PMDB com duas indicações, o que preocupa aliados do governador, Reinaldo Azambuja (PSDB).

Nem a disputa pela presidência da Assembleia Legislativa foi tão concorrida como as indicações para comissões. Sem candidato forte para enfrentar Junior Mochi (PMDB), o governador Reinaldo Azambuja (PSDB) foi obrigado a desistir da presidência e agora luta para evitar que PT e PMDB ‘tratorem’ o governo nas comissões, principalmente a de Constituição e Justiça, responsável por barrar ou aprovar projetos.

Preocupada, a equipe do governo chegou a cogitar a possibilidade de montar um bloco com o PSDB no comando, mas a estratégia acabou dando errado porque o PMDB reagiu, avisando que também formaria bloco. Esta guerra de blocos não resolveria o problema de Azambuja, que teria dois deputados, contra dois do PMDB e um do PT.

A preocupação com PT e PMDB é grande diante do “fantasma” que ronda Azambuja, chamado André Puccinelli (PMDB). A maioria dentro do PMDB defende o retorno de Puccinelli ao governo, o que acaba levantando dúvidas sobre por quanto tempo o PMDB estará na base de Azambuja. Se o PMDB sair da base, pode se aliar ao PT, que já está na oposição, e dificultar a vida de Azambuja nas comissões. Os partidos têm até terça-feira para anunciar o bloco.

Compartilhe

Notícias mais buscadas agora

Saiba mais

Idosa sofre prejuízo de R$ 37 mil após golpista se passar por funcionária de banco

Rússia faz testes com armas nucleares após Trump deixar em suspenso reunião com Putin

luiza ribeiro cpi

Luiza denuncia condições desumanas de trabalho do Consórcio Guaicurus ao MPT-MS

Campo Grande terá memorial com visitação ao quarto que recebeu João Paulo II

Notícias mais lidas agora

Em três anos, Consórcio Guaicurus embolsou R$ 40,7 milhões de isenção de ISS

Juiz vê chance de acordo e marca nova audiência para resolver fedor da JBS

Pai espera por Justiça do CRM-MS por erro que deixou Juninho em estado neurovegetativo

VÍDEO: Acidente aéreo impressionante mata dois pilotos durante explosão

Últimas Notícias

Mundo

Chanceler da Argentina pede demissão dias antes de eleição legislativa

Javier Milei passa por momento delicado em sua gestão nas últimas semanas

Transparência

MP recorre para condenar prefeito de Porto Murtinho por contratação de apadrinhados

Denúncia diz que prefeito Nelson Cintra colocou comissionados em vez de concursados

Mundo

Ministério Público da Itália dá parecer favorável à extradição de Carla Zambelli

Zambelli teve a prisão determinada pelo STF em junho, logo depois a parlamentar fugiu

Cotidiano

Professor esquece celular em carro de aplicativo e busca ajuda para recuperá-lo: ‘é ferramenta de trabalho’

Caso ocorreu na última terça-feira (21), quando o homem utilizou o serviço para se deslocar à Rodoviária de Campo Grande