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Política

Denúncias feitas por meio de gravação em celular fracassam na Justiça Eleitoral

Espionagem não atrapalhou nenhuma candidatura
Arquivo -

Espionagem não atrapalhou nenhuma candidatura

Gravar no celular conversa envolvendo candidatos virou a vedete nas eleições municipais deste ano, em Mato Grosso do Sul. Contudo, para a Justiça Eleitoral, a espionagem produziu pouco efeito e, ao menos até agora, nenhum dos denunciados pelos ditos diálogos suspeitos teve a candidatura embaraçada.

Lá em Japorã, cidade distante 484 quilômetros de , por exemplo, o prefeito Vanderlei Bispo de Oliveira, do PTB, foi denunciado pela ex-secretária de Assistência Social e Habitação do município, Andréia Pereira de Souza.

Gravações de áudios, de acordo com os denunciantes, indicam que Bispo teria, meses antes das eleições, montado um esquema criado supostamente para desviar dinheiro público.

O recurso, em torno de R$ 40 mil, ainda segundo as conversas captadas sem autorização judicial, seria aplicado na campanha pela reeleição de Bispo de Oliveira.

Levado à Justiça Eleitoral, a corte iniciou a investigação, impôs sigilo, no entanto, a eleição acabou e Bispo foi reeleito.

Candidata à vereadora a professora Daiane Vilharva Cáceres Franzoni, do PRP, é citada na investigação como parceira do reeleito na suposta trama. Ela foi eleita.

Já o prefeito reeleito, disse que rivais políticos seus tentaram com a gravação tirá-lo da disputa pela reeleição.

Assim que captadas as conversas por meio de gravações feitas no celular, concorrentes foram até a casa do prefeito e disseram que tinham uma “uma bomba” contra ele caso não retirasse a candidatura. Bispo de Oliveira afirmou que provaria a armação e resolveu encarar a denúncia, segundo ele.

Mesmo sem autorização judicial, as gravações podem ser aceitas como prova. Isso depende da interpretação do magistrado.

MAIS DIÁLOGOS

Em Maracaju, áudio também captado por meio do celular foi parar na Justiça Eleitoral. Trechos dos diálogos deixam a entender que o prefeito da cidade, Maurílio Azambuja, do PMDB, por apoio, teria distribuído a vereadores uma espécie de mensalinho.

Decisão judicial, contudo, proibiu a divulgação das conversas e Maurílio foi reeleito.

Já em Coxim, a candidata a vereadora Aline Robinha, do PV gravou conversas tidas com aliados do prefeito da cidade, Aluízio São José, do PSB. Pelo diálogo, a concorrente deveria deixar a candidatura e, em troca, receberia cargos na prefeitura.

A “prova” do suposto crime eleitoral também foi tirada de circulação por determinação da corte eleitoral. São José foi reeleito e os votos captados por Robinha deram-lhe direito à suplência.

A Justiça Eleitoral investiga ainda denúncia produzida por meio de aparelhos celulares – áudio e imagem – na cidade de .

De acordo com os diálogos captados, aliados do candidato Euclides Teodoro Campos do PMDB, teriam criado um esquema de compra de votos e distribuição de combustíveis no dia da eleição.

Neste caso, o juiz que investiga a questão, Plácido de Souza Neto, marcou audiência para o dia 4 de novembro.

Euclides perdeu a eleição para o candidato do PSDB, José Arnaldo Ferreira de Melo, o Zé Arnaldo.

 

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