Pular para o conteúdo
Política

Com duas emendas e ‘climão’, Câmara aprova mudança na taxa de limpeza

Opinião de vereador gerou críticas dos colegas
Arquivo -

Opinião de vereador gerou críticas dos colegas

A Câmara de aprovou, na sessão desta quinta-feira (23), o projeto que altera a cobrança da taxa de limpeza, que atualmente ainda integra o IPTU (Imposto Predial e Territorial Urbano). Duas emendas à proposta também foram aprovadas.

Por 26 votos favoráveis e dois contrários, de Vinícius Siqueira (DEM) e (PMDB), os vereadores aprovaram uma emenda que autoriza a Prefeitura a fazer a cobrança em qualquer concessionário de serviço público, e não necessariamente por meio da Águas Guariroba, como havia sido anunciado.Com duas emendas e ‘climão', Câmara aprova mudança na taxa de limpeza

Uma segunda emenda, de autoria do legislativo, permite ao cidadão comunicar ao Executivo a intenção de não pagar a taxa de limpeza na conta de água, por exemplo, mas de uma outra forma, a ser definida pelo município. Segundo o presidente da Casa, vereador João Rocha (PSDB), é possível que o contribuinte tenha condições de pagar apenas a conta da concessionária e não a taxa de limpeza, neste caso o Executivo definirá como fazer a cobrança, por meio de um boleto, por exemplo. 

O projeto, que mantém a taxa no IPTU de 2018 e autoriza a mudança só para 2019, ganhou aval de 25 dos 29 vereadores, apenas Vinicius, Loester e (PSDB), votaram contra. Foi justamente a declaração de voto do democrata que causou um ‘climão’ entre os parlamentares.

Vinicius disse que a Câmara estava dando ‘presente à cidade’, a ‘criação de outra taxa’. Ele disse que realizou uma enquete sobre a taxa de limpeza em sua página no Facebook, e que dos 900 internautas que votaram, 84% foram contra a inclusão do valor na conta de água.

A fala não caiu bem entre os colegas. “Determinados vereadores querem fazer exposição midiática. Querem ser paladinos da verdade, criando fatos eleitoreiros. A afirmação (de que nova taxa será criada) é irresponsável. Vai criar benefícios eleitoreiros. Está usando a Câmara como palco de aparições”, disparou Eduardo Romero (Rede).

Também em nominar Siqueira, o presidente da Casa disse que todos os projetos antes de serem votados passas por todos os ritos de tramitação, e atendem os pareceres técnicos e por isso os parlamentares não deviam denegrir as proposições, independente do voto.

“Nós vereadores temos que a cada dia buscar transparência, apresentando nosso trabalho”, frisou João Rocha. 

(SD) disse que chega a ser desprezível esse tipo de afirmação na Câmara, frisando que o colega dá a entender que o mandato parlamentar não é importante. “Ninguém vai rir na minha cara não. É bom que fique claro para a população que esse vereador não trabalhou pelas emendas e não participou das reuniões com Executivo e fica dizendo essas leviandades”, finalizou. 

Compartilhe

Notícias mais buscadas agora

Saiba mais

Câmara aprova urgência para votar projeto que cria bancada cristã

Corredor morre na Santa Casa dez dias após passar mal na Corrida do Pantanal

Bahia bate Internacional em jogo atrasado e encosta no G-4 do Brasileirão

VÍDEO: Shopping Campo Grande fica sem energia elétrica

Notícias mais lidas agora

Em três anos, Consórcio Guaicurus embolsou R$ 40,7 milhões de isenção de ISS

Juiz vê chance de acordo e marca nova audiência para resolver fedor da JBS

Pai espera por Justiça do CRM-MS por erro que deixou Juninho em estado neurovegetativo

Câmara aprova regras para julgamentos do STF e envia texto ao Senado

Últimas Notícias

Brasil

Senado aprova liberar de metas fiscais projetos estratégicos de defesa

A medida pode garantir R$ 5 bilhões em recursos por ano

Polícia

Identificado homem que morreu em briga durante bebedeira

Os dois ingeriam bebidas alcoólicas com outras pessoas

Brasil

Senado aprova criação do Programa Nacional de Cuidados Paliativos

O texto retorna agora para a Câmara dos Deputados

Cotidiano

Fazendeiro é multado em R$ 4,6 milhões por desmatar 468 hectares

O Ministério Público de Mato Grosso do Sul abriu inquérito civil contra o proprietário de uma fazenda em Sonora, cidade a 361 quilômetros de Campo Grande, que foi multado em R$ 4,6 milhões. Conforme a 1ª Promotoria de Justiça da cidade, houve o desmatamento de 468 hectares de vegetação nativa, sem autorização ambiental. Segundo o … Continued