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Política

Defesa de Lula prepara habeas corpus e usa nomeação de Moro como argumento

Depois que o juiz federal Sergio Moro aceitou o convide do presidente eleito Jair Bolsonaro (PSL) para assumir o Ministério da Justiça, a defesa de Luiz Inácio Lula da Silva decidiu preparar um habeas corpus, usando como argumento a nomeação do juiz. Segundo o Estadão, algumas pessoas com acesso à defesa informaram que os advogados […]
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Depois que o juiz federal Sergio Moro aceitou o convide do presidente eleito Jair Bolsonaro (PSL) para assumir o Ministério da Justiça, a defesa de Luiz Inácio Lula da Silva decidiu preparar um habeas corpus, usando como argumento a nomeação do juiz.

Segundo o Estadão, algumas pessoas com acesso à defesa informaram que os advogados do ex-presidente irão alegar que a nomeação de Moro ao ministério “comprova a tese de que o juiz foi parcial e tinha motivações políticas para condenar o ex-presidente”.

A declaração do vice eleito, general Hamilton Mourão, de que Moro teria recebido o convite ainda campanha a campanha eleitoral será um dos argumentos da defesa. Os advogados alegam que Moro liberou a delação de Palocci às vésperas das eleições de primeiro turno, apenas seis dias antes.

A ex-presidente Dilma Roussef (PT) se manifestou a respeito nas redes sociais e, segundo ela, a liberação prejudicou a candidatura de Fernando (PT) à Presidência e, inclusive, a sua para o Senado de Minas Gerais.

Já o deputado Wadih Damous (PT-RJ) afirmou que a atitude de Moro “É uma indecência. Mostra claramente que ele sempre misturou a atividade jurisdicional dele com a política”. A declaração do deputado faz parte da peça de defesa do ex-presidente.

O ex-candidato à Presidência, Fernando Haddad, publicou em suas redes sociais sobre o significado, para ele, da nomeação de Moro. Segundo ele, a elite brasileira não entende o que é república.

Tarso Genro, ex-ministro da Justiça, se posicionou dizendo que, ao aceitar o convite, Moro acabou por confirmar as suspeitas de que conduziu o processo de Lula com parcialidade. “Apenas confirma as suspeitas sobre a sua isenção, como Juiz, nos processos lawfare encetados contra Lula”, disse.

Ainda segundo Tarso, o juiz exerceu sua função pautado “pelas formas altamente politizadas e tecnicamente manipuladas com que conduziu os processos e pela ilegalidades de forma e conteúdo que cometeu na condução dos mesmos”.

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