Pular para o conteúdo
Política

‘É absurdo o que aconteceu’, diz Marun sobre veto a Cristiane Brasil

Temer desistiu oficialmente da nomeação nesta sexta
Arquivo -

Temer desistiu oficialmente da nomeação nesta sexta

Após a desistência oficial da nomeação da deputada federal (PTB-RJ) para o comando do Ministério do Trabalho, o ministro da Secretaria de Governo, Carlos Marun (MDB), avalia que todo processo não gerou desgaste ao Governo Federal e considera o veto da Justiça como “absurdo”.

“Vejo como completamente absurdo tudo o que aconteceu”, disparou Marun, durante coletiva na manhã desta sexta-feira (23), na sede do MDB em . “A escolha de ministro é prerrogativa privativa do presidente”.

Depois de quase dois meses de polêmicas envolvendo a judicialização da posse de Cristiane, a desistência da indicação só ocorreu esta semana. O presidente Michel Temer anulou a nomeação em um decreto publicado no Diário Oficial da União desta sexta. O que, segundo Marun, foi um pedido da própria deputada.

“Não fiquei satisfeito com essa solução. Todavia, o massacre que se estabeleceu em cima da deputada Cristiane Brasil fez com que ela não conseguisse se manter na resistência. E foi ela que esteve com o presidente Temer e manifestou o desejo de não mais exercer o Ministério do Trabalho”, relatou o ministro.‘É absurdo o que aconteceu', diz Marun sobre veto a Cristiane Brasil

Indefinição

A nomeação de Cristiane Brasil foi anunciada pelo presidente Michel Temer no dia 3 de janeiro, mas a deputada foi impedida de tomar posse por força de uma decisão liminar do juiz Leonardo da Costa Couceiro, da 4ª Vara Federal de Niterói, proferida em 8 de janeiro.

O magistrado acolheu os argumentos de três advogados que, em ação popular, questionaram se a deputada estaria moralmente apta a assumir o cargo, após ter sido revelado pela imprensa que ela foi condenada pela Justiça do Trabalho a pagar mais de R$ 60 mil a um ex-motorista, em decorrência de irregularidades trabalhistas. Em seguida, a posse também foi suspensa por decisões da segunda instância da Justiça Federal no e pela presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), ministra Cármen Lúcia.

Na semana passada, Cármem Lúcia definiu que cabe à Corte decidir sobre a posse de Cristiane Brasil no Ministério do Trabalho. Essa decisão, no entanto, não provocou mudança da indicação por parte do governo. Na quarta-feira (14), o ministro Carlos Marun reafirmou que o governo não desistiria do nome da deputada para a pasta do Trabalho.

 

Compartilhe

Notícias mais buscadas agora

Saiba mais
noivos album de casamento misterioso

Noivos de álbum de casamento misterioso aparecem e fazem revelação surpreendente

Grupo criminoso de tráfico de armas e drogas é alvo da Polícia Federal em MS

DNA Fiscal: família que movimentou mais de R$ 770 milhões em esquema de sonegação é alvo de operação

Novo presidente do Peru decreta emergência em Lima para tentar conter onda de violência

Notícias mais lidas agora

Ônibus

Linhas de ônibus voltam a rodar após paralisação do Consórcio Guaicurus em Campo Grande

Agetran tenta barrar petição contra Consórcio alegando que ação tem tirado o ‘conforto dos usuários’

Consórcio Guaicurus confessa erro e terá de pagar R$ 59,8 mil após condenação na Justiça

Deputados votam projeto que amplia funções de delegados em MS

Últimas Notícias

Cotidiano

“Sem ônibus, a cidade para”: população cobra fim do monopólio do Consórcio Guaicurus após nova paralisação em Campo Grande

Embora os ônibus tenham voltado a circular por volta das 6h30, a paralisação provocou indignação entre os trabalhadores

Transparência

Consórcio Guaicurus deixou de pagar quase R$ 7 milhões em ISS em 2025

Motoristas da concessionária fizeram paralisação de alerta nesta terça-feira após atraso do adiantamento salarial

Brasil

Lula chega à Indonésia para giro asiático e reunião com Trump

Viagem a país da Ásia integra estratégia de busca de parceiros econômicos alternativos e expansão de mercados

Política

‘Consórcio Guaicurus quer pressionar e usa população como massa de manobra’, diz Beto Avelar

Empresa perdeu ação para se livrar de multas por irregularidades no transporte coletivo