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Política

TRE aceita denúncia e vereadora do PROS pode perder mandato em Campo Grande

TSE vetou mudança a vereadores. Parlamentar alega que houve justa causa
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Como prometido, o acionou o Tribunal Regional Eleitoral de Mato Grosso do Sul para retomar o mandato da vereadora Enfermeira (), que deixou o partido em janeiro deste ano. A Justiça Eleitoral aceitou a denúncia e deu prazo de cinco dias para a defesa da parlamentar se manifestar. O relator do processo, desembargador João Maria Lós, deve tomar uma decisão dentro de 60 dias.

A mudança de partido de Cida Amaral veio a público em abril, quando estava aberta a janela partidária que permitia deputados estaduais e federais trocarem de legenda sem correr o risco de perder o mandato. No entanto, o Tribunal Superior Eleitoral vetou a vereadores essa possibilidade.

Com isso, membros de Legislativos municipais só podem trocar de legenda por motivo de “justa causa”, como define a lei eleitoral, do contrário podem perder o mandato por se desfiliar pelo partido do qual foi eleito, por infidelidade. Cida defende que há justa causa para sua saída.

O Podemos, porém, acionou o TRE em ação declaratória de perda de mandato contra a vereadora alegando que não houve justificativa para a desfiliação, gerando a infidelidade partidária. Na petição, informa que a mudança se concretizou no dia 8 de abril. Entretanto, a filiação da vereadora está registrada no TSE desde o dia 8 de janeiro de 2018.

O advogado do Podemos, Osório Caetano de Oliveira, afirma que pode acionar criminalmente Cida Amaral, pois ela participava de ações na Câmara de como representante do partido, mesmo tendo feito a troca de legenda.

“Ela estava no Podemos fazendo homenagem, participando de eventos, o que é até improbidade administrativa perante a Câmara, porque como a pessoa está em um partido e representa outro na frente do presidente e dos colegas?”, questiona o advogado. “Ela vai ter que provar a justa causa”.

Mudança

Nas eleições de 2016, a vereadora Enfermeira Cida ficou com a 29ª vaga na Câmara Municipal de Campo Grande. Ela teve 1.929 votos, o que não seria suficiente para se eleger caso não fosse levado em consideração os votos na legenda, nesta situação, ela ficaria na 51ª posição.

O primeiro suplente, Silvio Mori, também deixou o Podemos, mas foi para o PHS tentar uma vaga na Assembleia Legislativa. Com isso, a cadeira da Câmara seria herdada por Wilson Xororó, segundo suplente, que conseguiu 1.227 votos no pleito de 2016.

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