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Política

Vereador Valdir Gomes usa investigação no MPMS para justificar voto contra CPI dos Ônibus

O primeiro pedido de abertura da CPI dos Ônibus na Câmara Municipal de Campo Grande ocorreu há mais de um mês e, até este momento, apenas seis assinaturas foram coletadas a favor da Comissão Parlamentar de Inquérito, entre os 29 membros da Casa. O vereador Valdir Gomes (PP) era um dos poucos indecisos e esperança […]
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Valdir Gomes durante audiência pública na Câmara de Vereadores. (Marcos Ermínio
Valdir Gomes durante audiência pública na Câmara de Vereadores. (Marcos Ermínio

O primeiro pedido de abertura da CPI dos Ônibus na Câmara Municipal de ocorreu há mais de um mês e, até este momento, apenas seis assinaturas foram coletadas a favor da Comissão Parlamentar de Inquérito, entre os 29 membros da Casa.

O vereador Valdir Gomes (PP) era um dos poucos indecisos e esperança de que o número de adesões pudesse aumentar. Porém, após o MPMS (Ministério Público de Mato Grosso do Sul) começar a investigar irregularidades na licitação de 2012, o pepista chegou à conclusão de que desta forma já está de bom tamanho, sem a necessidade de os parlamentares entrarem nesta história.

“O Ministério Público já está tomando conta, então acho que é chover no molhado agora. Temos que aguardar o que é que o Ministério Público vai dizer em relação a esse contrato que foi feito. Acho que está bem encaminhado, uma vez que o Ministério Público tomou frente disso”, explicou Gomes na última semana.

Com isso, as chances de as CPIs serem criadas, que eram pequenas, caem drasticamente, diante da dificuldade em conseguir mais quatro assinaturas necessárias para conseguir aprovar os requerimentos de abertura das investigações.

Apenas Vinicius Siqueira (DEM), que propôs as aberturas de CPI, (), Cida Amaral (PROS), (MDB), Dr. Lívio Viana (PSDB) e Wilson Sami (MDB) assinaram os requerimentos. Este último só aderiu aos colegas após o Jornal Midiamax revelar informações da delação do ex-consultor do Consórcio Guaicurus, o advogado Sacha Reck, afirmando que houve fraude na licitação de 2012.

A próxima cartada de Siqueira para convencer os colegas resistentes será conseguir provas de irregularidades com a promotora Leandra Flores, coordenadora do Gepatria (Grupo Especializado na Proteção ao Patrimônio Público e no Combate à Improbidade Administrativa) do Ministério Público do Paraná, que conduz investigações sobre a atuação da organização criminosa envolvida em fraudes a licitações de transporte coletivo, inclusive em Campo Grande.

O democrata apresentou, na quinta-feira (08), requerimento pedindo dispensa para ir a Guarapuava (PR) conversar com a promotora nesta semana, e está dependendo da aprovação do presidente da Câmara, o vereador João Rocha (PSDB).

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