Os deputados estaduais Gerson Claro, Evander Vendramini e o vereador Cazuza (PP) vão na próxima terça-feira (3) até Brasília pedir definição sobre o comando da sigla em Mato Grosso do Sul. Até 11 de agosto, o ex-prefeito de Campo Grande, Alcides Bernal, era o presidente da legenda, que atualmente está sem comando.
Na semana passada, o deputado Vendramini afirmou que os deputados iriam no início de setembro à capital federal, mas os parlamentares adiantaram a viagem. Desde que Bernal deixou a presidência, quando acabou o prazo do ex-prefeito à frente da sigla, os parlamentares enfrentam ansiedade sobre a falta de posicionamento da nacional sobre o tema.
Em termos práticos, sem um presidente, o Progressista de MS fica sem poder fazer movimentações bancárias, nem filiar novos quadros, o que, de certa forma, impacta nas negociações sobre as eleições do ano que vem. Em diretório provisório que pode durar até seis meses, até a convocação de uma eleição, Evander se colocou como um possível nome para presidir a sigla em Mato Grosso do Sul.
O deputado voltou a defender candidatura própria do PP a prefeito, na eleição de 2020. Contudo, decisões como essa só sairão após o período de carnaval do ano que vem, acrescenta. Sobre possíveis nomes, o deputado afirma que conversou com a deputada federal Rose Modesto (PSDB), que quer ser candidata a prefeita no ano que vem. A parlamentar, no entanto, precisa resolver as questões no atual partido, lembra Evander.
