Pular para o conteúdo
Política

Ministra do STF dá cinco dias para Bolsonaro explicar decreto de porte de armas

A ministra do STF (Supremo Tribunal Federal) Rosa Weber deu cinco dias para que o presidente Jair Bolsonaro (PSL) e o ministro da Justiça e Segurança Pública, Sergio Moro, prestem informações a respeito do Decreto Presidencial 9.785 que flexibilizou o porte de armas no Brasil. O despacho foi dado na quinta-feira (9). Apesar de não […]
Arquivo -

A ministra do STF (Supremo Tribunal Federal) deu cinco dias para que o presidente Jair Bolsonaro (PSL) e o ministro da Justiça e Segurança Pública, Sergio Moro, prestem informações a respeito do Decreto Presidencial 9.785 que flexibilizou o porte de armas no Brasil. O despacho foi dado na quinta-feira (9).

Apesar de não ter acatado a liminar, Weber deu seguimento a ação apresentada pelo partido Rede Sustentabilidade, que questionou o decreto do Governo Federal.

A ministra também acionou o Ministério da Justiça e Segurança Pública, a AGU (Advocacia-Geral da União), a PGR (Procuradoria-Geral da República), a e o Senado, para que eles também deem uma posição sobre o decreto.

De acordo com a Revista Consultor Jurídico, a arguição de descumprimento de preceito fundamental foi protocolada e distribuída à ministra Rosa Weber há dois dias.

Na quinta-feira o presidente declarou que agiu “no limite da lei” em relação ao decreto assinado nesta semana.

O decreto sancionado pelo presidente Jair Bolsonaro amplia o porte de armas e estende esse direito para 11 categorias, como advogados públicos, oficiais de Justiça, jornalistas, conselheiros tutelares, agentes de trânsito, políticos e caminhoneiros. Segundo o texto, esses profissionais não precisam comprovar “efetiva necessidade” para justificar a solicitação à Polícia Federal.

Além disso, o decreto amplia a diversidade de calibres de armas de uso permitido, incluindo semiautomáticas; aumenta a quantidade de compra de munições para armas de uso permitido (5 mil unidades por ano) e para armas de uso restrito (1 mil unidades por ano).

Na ação, a Rede afirma que o decreto enfraquece o Estatuto do Desarmamento ao permitir que qualquer indivíduo passe a portar arma de fogo. Além disso, o decreto estaria burlando a competência do Congresso Nacional.

O partido afirma ainda que o decreto, ao facilitar as regras de porte e aquisição de armas e munições aos colecionadores, atiradores e caçadores, põe em risco a segurança de toda a sociedade e a vida das pessoas.

Compartilhe

Notícias mais buscadas agora

Saiba mais

Prefeitura de Ladário revoga contrato com advogados após ‘puxão de orelha’ de promotor

“Normas que fazem a festa”: capacitação gratuita visa atualizar profissionais do setor

bonito

Justiça nega liberdade a ex-secretário e empreiteiro presos por corrupção de desvios de R$ 4 milhões 

conta

Conta de luz atrasada? Campanha concede até 80% de desconto em contas de energia em MS

Notícias mais lidas agora

Ministério Público: 98% dos membros recebem acima do teto constitucional, aponta levantamento

Disputa de facções teria motivado execução de brasileiro em estacionamento de shopping na fronteira

bonito

Justiça nega liberdade a ex-secretário e empreiteiro presos por corrupção de desvios de R$ 4 milhões 

Halloween do Bosque oferece atividades temáticas e gratuitas para toda a família

Últimas Notícias

Polícia

Executado em shopping na fronteira tentou ser vereador em Coronel Sapucaia em 2024

Membro de quadrilha que clonava cartões, brasileiro foi preso em 2016 acusado de tráfico de drogas, falsidade ideológica e estelionato

Brasil

BC sobre instabilidade no Pix: sistemas administrados pela autarquia funcionam normalmente

Instabilidade ocorreu devido a falhas globais no AWS, serviço de nuvens da Amazon

Cotidiano

Detran-MS tem falha e serviço de recurso de multas está fora do ar

Falha é verificada nesta segunda-feira (20)

Mundo

Líderes europeus devem se reunir na semana para novas discussões sobre cessar-fogo na Ucrânia

Chefe de Relações Exteriores da UE afirmou que está determinada em apoia Kiev