Nesta sexta-feira (21), o ex-ministro da Saúde, Luiz Henrique Mandetta anunciou a pré-venda do livro “Um Paciente Chamado Brasil”. De acordo com Mandetta, o livro contém bastidores “até então desconhecidos do grande público” sobre a crise com Boslonaro. Na tarde da mesma sexta-feira, a hashtag #MandettaGenocida entrou para as mais utilizadas no Brasil, no Twitter.
A obra, que tem 228 páginas, promete um relato detalhado dos últimos 90 dias de Mandetta à frente da pasta, aproximadamente, desde o dia em que recebeu da OMS (Organização Mundial da Saúde) o comunicado do estado de pandemia até seu desligamento televisionado. “É um registro do ambiente, das dificuldades, da falta de equipamento, do ineditismo da doença, do ambiente político”, explicou Mandetta ao Jornal Midiamax.
Assim, a hashtag relacionada ao ex-ministro ganhou repercussão nas últimas quatro horas desta sexta-feira (21). Até às 17h haviam sido compartilhados mais de 49 mil posts com a #MandettaGenocida no Twitter. Neste mesmo horário, a hashtag ocupava a terceira colocação entre as mais utilizadas no Brasil.
Parte dos usuários que compartilham a hashtag são considerados como bots, ou seja, robôs usados nas redes sociais para realizar determinada tarefa, no caso, subir a tag do assunto. Usando a ferramenta PegaBot é possível verificar a probabilidade de um usuário ser um robô.
Muitas publicações fazem referência ao recente anúncio da China para combate ao coronavírus. De acordo com o site do South China Morning Post, a Comissão Nacional de Saúde apresentou novas diretrizes de enfrentamento a pandemia. Assim, a cloroquina entrou na lista de novos medicamentos indicados para tratamento do coronavírus.
Com isso, usuários fazem publicações afirmando que a medida já havia sido proposta desde a época em que Mandetta estava no Ministério da Saúde. Entretanto, o ex-ministro não aprovou o uso do medicamento no Brasil.
