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Política

PSL estaria cobrando doações e views em lives para pontuar pré-candidatos de Campo Grande

Denúncia que chegou ao MPF (Ministério Público Federal) aponta que o PSL de Campo Grande adotou esquema de pontuação, como critério para selecionar pré-candidatos a vereador nas eleições de 2020. A lista inclui assinatura de fichas de apoio, arrecadação de doação de dinheiro, até visualizações em lives promovidas nas redes sociais. Em um vídeo, o […]
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Denúncia que chegou ao MPF (Ministério Público Federal) aponta que o PSL de adotou esquema de pontuação, como critério para selecionar pré-candidatos a vereador nas eleições de 2020. A lista inclui assinatura de fichas de apoio, de doação de dinheiro, até visualizações em lives promovidas nas redes sociais.

Em um vídeo, o vereador , pré-candidato à Prefeitura de Campo Grande, cobra participação maior de pretensos candidatos com comentários nas redes sociais. Conforme a imagem, cada ficha preenchida garante 1 ponto, ficha de apoiamento com locação de imóvel, 2, ficha de apoio com doação de imóvel, 3.

Live em rede social com 30 minutos gera também pontuação, mas depende do total de visualizações. Reunião presencial, que ocorreria dependendo da pandemia, seriam 3 pontos. A cada R$ 20 arrecadados, mais pontos. Segundo a denúncia, as informações foram encaminhadas à Procuradoria Regional Eleitoral, vinculada ao MPF.

Ainda de acordo com os relatos encaminhados à reportagem, o PSL de Campo Grande estaria obrigando os pré-candidatos a irem para às ruas, mesmo com pandemia e as reiteradas recomendações de distanciamento e isolamento social, para conseguir fichas de apoio de 500 pessoas.

O problema no método seria, principalmente, pontuar arrecadação que cada um consegue, não a doação em si. “Em plena pandemia fazer mulheres e idosos irem para rua atrás de assinatura e dados confidenciais”, acrescenta a denúncia.

No vídeo, o próprio vereador admite a prática. “Eu queria reafirmar o compromisso que fizemos nas reuniões presenciais sobre a forma de escolha dos pré-candidatos a vereador pelo PSL. A executiva municipal bolou método, que é aquele de fichas que já conversamos. Todos gostaram, aprovaram, a gente é de direita, gostamos de meritocracia”, afirma Siqueira em um trecho.

Comenta, ainda, que o partido tabulou as pessoas que tinham comentado em uma postagem com matéria em rede social, cobrando que só oito pessoas, das 57, teriam marcado ‘presença’ no ambiente virtual com falas de apoio. “Se engajem mais na pré-campanha, conversem mais, nesse período é possível pedir apoio”.

A reportagem enviou questionamento para o vereador e para o presidente municipal do PSL,  Loester Trutis, e aguarda o posicionamento de ambos. No momento em que a indagação foi encaminhada, o parlamentar estava na Depac, para onde teve de ir por incitar movimento, causando tumulto e filmando, depois de levar mães para protesto.

Confira o vídeo em Siqueira fala sobre a pontuação:

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