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Política

PT pode tirar da chapa e expulsar vereador que manteve veto em Campo Grande

A votação favorável do vereador Ayrton Araújo (PT) para manutenção do veto do prefeito ao projeto de lei que previa o pagamento de adicional de insalubridade em grau máximo aos servidores da saúde que atuam no enfrentamento à Covid-19 em Campo Grande, pode lhe causar dor de cabeça.  O deputado estadual e pré-candidato a prefeito […]
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Vereador Ayrton Araújo.

A votação favorável do vereador Ayrton Araújo (PT) para manutenção do veto do prefeito ao projeto de lei que previa o pagamento de adicional de insalubridade em grau máximo aos servidores da saúde que atuam no enfrentamento à Covid-19 em , pode lhe causar dor de cabeça. 

O deputado estadual e a prefeito da Capital, Pedro Kemp, afirma ter solicitado ao diretório municipal a abertura de processo ético-disciplinar contra o vereador e sua exclusão da chapa de pré-candidatos a vereadores.

Segundo Kemp, não é a primeira vez que o vereador vota com o prefeito Marquinhos Trad e em desconformidade com a política defendida pelo partido.  “A votação de ontem, para mim, foi a gota d’água. É muito grave um vereador do PT votar contra os interesses dos trabalhadores, ainda mais daqueles que estão arriscando ou perdendo a própria vida nesta pandemia para atender a população. Seu comportamento vai contra os estatutos do partido”.

Entretanto, ao Jornal Midiamax, o vereador Araújo afirmou ainda não ter sido comunicado pelo partido, sobre a abertura do processo. Ele se defendeu dizendo que em toda sua vida pública, sempre lutou pela classe trabalhadora. “Na minha vida de parlamentar, sempre me posicionei no que diz favorável ao trabalhador, tudo que foi favorável, era legítimo, que ia acontecer eu fui favorável”.

Sobre a votação para manter o veto, Araújo explicou não ter votado contra os trabalhadores, mas disse que não poderia iludir a classe. “Ontem eu não votei contra os trabalhadores, fui contra um projeto que era oportunismo, eleitoreiro, tanto que o prefeito vetou, projeto inconstitucional. Não poderia iludir os trabalhadores da saúde, esperando por uma coisa que não ia acontecer”.

Por fim, o vereador diz ter votado com sua consciência. “Tenho trabalho prestado e nunca me neguei a votar. Meu posicionamento sempre foi favorável aos trabalhadores, o projeto era oportunismo. Não poderia brincar com a dor das pessoas”.

De acordo com o presidente municipal do partido, Agamenon do Prado, algumas lideranças pediram para que o comportamento do vereador fosse avaliado. “Com a votação de ontem, contrária a orientação do PT, vamos instalar uma Comissão de Ética amanhã às 19h para acompanhar o processo das atitudes dele”.

Segundo Prado, as lideranças pedem a suspensão do vereador por 6 meses, a exclusão dele da chapa de vereadores e outros, pedem que ele seja expulso do partido. “O PT exige ampla defesa do acusado e não podemos tomar uma decisão, temos que ouvi-lo e após convocar o diretório para decidir”

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