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Política

Reforma da Previdência gera debate entre deputados sobre tributação em salário de aposentados

O projeto de lei do governo estadual da Reforma da Previdência que deve ser votado até quinta-feira (21), gerou debate entre os deputados estaduais que reclamaram de votação no ‘afogadilho’ e da tributação de 14% em cima de um salário mínimo recebido por aposentados e pensionistas, que antes não pagavam a previdência. O presidente da […]
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O projeto de lei do governo estadual da Reforma da Previdência que deve ser votado até quinta-feira (21), gerou debate entre os deputados estaduais que reclamaram de votação no ‘afogadilho’ e da tributação de 14% em cima de um salário mínimo recebido por aposentados e pensionistas, que antes não pagavam a previdência.

O presidente da CCJR (Comissão de Constituição, Justiça e Redação), (Patriota) criou uma emenda modificativa ao trecho da proposta para mudar a tributação de 14% no salário dos aposentados. “Vejo que é um problema com os aposentados que até então, só contribuíam sendo acima do teto de R$ 6.101,00. Com a reforma, reduz o teto para um salário mínimo”.

Lopes explicou que se o texto for aprovado desta maneira, o aposentado vai contribuir com 14% sobre o salário mínimo. “O valor é muito alto em um período que passa por dificuldade muito grande. Estamos mexendo num vespeiro, pois são pessoas que contribuíram mais de 35 anos e agora precisam ter vida justa”.

Ainda segundo o deputado, ele apresentou emenda para o governo rever o índice. “É o momento de conversar com governo para rever esse índice e chegar numa linha para quem ganha três salários mínimos poder ser tributado em 14% e amenizar isso”.

A discussão foi levantada por (PT) por ter que votar o projeto no afogadilho. “É um momento totalmente inadequado para uma votação tão importante como essa, aumentado de forma linear o desconto dos servidores, para aposentados e pensionistas que fazem parte do grupo de risco”.

Kemp reclamou que a medida pode impactar numa redução de até R$ 800 no salário dos aposentados. “Gostaria de fazer apelo para nós discutirmos melhor o projeto, emenda coletiva se for o caso, existem alternativas votadas em outros estados para aliviar o servidor público. O governo encaminha quando não tem sessão presencial, não tem pessoas acompanhado sessões, depois foi apresentado calendário para votar no afogadilho, algo que é muito importante”.

Líder do governo na Casa de Leis, (PP) disse preferir ficar na história por ter aprovado aumento de alíquota, do que responsável pela quebradeira na previdência. “Daqui a alguns anos, o servidor pode não receber aposentadoria. Nenhum deputado quer aumentar contribuição, isso é matemático, mas a previdência quebrada vai acabar com aposentadoria. Vamos ficar na história como quem teve coragem de reorganizar a previdência”, disse defendendo o projeto.

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