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Política

Após virar piada, vereador se diz mal interpretado e pede desculpas por ligar igrejas fechadas a feminicídio

Delegado da Polícia Civil de Mato Grosso do Sul, o vereador Wellington de Oliveira (PSDB) afirmou nesta terça-feira (14), novamente, que foi mal interpretado pela fala em que ligou igrejas fechadas a feminicídio na sessão do dia 7 de abril, mas pediu desculpas aos colegas e a retirada da fala dos registros da Câmara de […]
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Delegado da Polícia Civil de , o vereador Wellington de Oliveira (PSDB) afirmou nesta terça-feira (14), novamente, que foi mal interpretado pela fala em que ligou igrejas fechadas a feminicídio na sessão do dia 7 de abril, mas pediu desculpas aos colegas e a retirada da fala dos registros da Câmara de .

“Durante minha fala, eu fui mal interpretado. Hoje faz 20 anos que sou delegado de polícia e, como delegado, a gente busca a lei e resolver os problemas sociais. Em momento nenhum minha intenção foi que tivesse repercussão em cima de uma temática que não era a discussão”.

Afirmou, ainda, que seu posicionamento era sobre serviços essenciais. Na ocasião, o parlamentar disse que não há marido que aguente mulheres sem fazer unha, sobrancelha e cabelo, para defender que salões de beleza e outros serviços seriam essenciais, segundo a ótica de quem precisa. Da mesma forma, usou como exemplo igrejas fechadas, que poderiam ser sinal para maridos com intenção de matar as esposas.

“Quero pedir [à Mesa Diretora da Câmara] que retire a forma figurativa da minha fala anterior, porque houve uma narcolepsia na frase, portanto eu não consegui concluir a frase da qual eu queria colocar”.

Aos colegas, disse reiterar o compromisso com o enfrentamento e proteção aos direitos das mulheres e que elaborou mais de 20 projetos de leis neste sentido durante os três anos de mandato. “Não é justo que oportunistas venham neste momento e simplesmente digam ou desfaçam o que fizemos”. Por fim, pediu desculpas aos membros da Câmara pela “fala infeliz”.

Presidente da Casa de Leis, vereador João Rocha (PSDB) disse que o colega tem “caráter, dignidade e postura”. “Evidente que no calor de uma fala, no calor da emoção, algumas palavras saiam de forma inadequada, sem expressar o que estamos sentindo”. Cumprimentou o vereador, dizendo que é nobre “dar um passo atrás, saber reconhecer que uma fala saiu de forma inadequada”.

(Avante) também fez breve menção ao colega dizendo que acompanha sua trajetória de luta contra o e defesa das mulheres. “Realmente foi mal interpretado”.

A fala de Wellington reverberou de forma negativa, tão logo a notícia foi veiculada, rendendo notas de repúdio, repercussão nacional e até piadas. Na ocasião, o vereador procurou o Jornal Midiamax para dizer que a reportagem havia se equivocado na interpretação do que disse.

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