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Política

Em coletiva, Eduardo Bolsonaro diz não ter preferência por candidatos ao Governo em MS

Ao defender armas, filho de Bolsonaro disse preferir ver um 'homem morto do que uma mulher estuprada'
Evelin Cáceres, Lucas Mamédio -
Eduardo Bolsonaro terá três dias de agenda em MS (Foto: Lucas Mamédio/Jornal Midiamax)

Durante coletiva em Campo Grande nesta quarta-feira (10), o deputado federal (PL) deixou claro não ter preferência por candidatos ao Governo de . “Eu não tenho noção das questões locais”, comentou, ao afirmar apenas se reunir para tentar eleger o maior número possível de parlamentares com ideias afins às do candidato e atual presidente Jair Bolsonaro.

“Em 2018 tivemos uma movimentação grande de candidatos que se diziam do presidente. Formamos uma bancada do PSL com mais de 50 deputados. É forte a importância do legislativo. Mas aí tivemos muitos traíras também. Hoje em dia eu digo que apoio quem vai na minha casa”, disse o filho de Bolsonaro.

Para ele, é essencial que, em caso de reeleição, Jair Bolsonaro tenha um Congresso que aprove projetos. “Não basta votar só no presidente. Deputado federal, senador, é quem dá as cartas”. Eduardo também citou impeachment de ministros do STF (Supremo Tribunal Federal), previsto na Constituição.

“Alguns dos ministros interferem em questões políticas. E quem poderia colocar um basta nisso? O Congresso Nacional, aprovando um impeachment de ministro do STF que acabe entrando na esfera da arena política”.

Prefiro homem morto à mulher estuprada

Eduardo usou dados do Monitor da Violência para afirmar que a flexibilização na concessão de registros de CACs (caçadores, atiradores e colecionadores) tem relação direta com a redução no número de homicídios no Brasil. Segundo o Monitor, em 2021 ocorreram 41,1 mil mortes violentas no país, 3.000 a menos do que em 2020. Se comparado a 2017, quando o país registrou o maior índice de assassinatos (65.602), houve uma queda de 38%.

“São 34% de queda nos homicídios. Índice nunca antes visto na história desse Brasil. E ainda tem ONG reclamando do presidente por isso. Olha como é melhor para o setor de turismo, o turista visitar sabendo que está mais seguro”. No entanto, não há evidências científicas de que o maior número de armas em circulação no país tenha reduzido a violência. Estudos feitos por organizações nacionais e internacionais indicam que a maior disponibilidade de armas aumenta o risco da violência.

“Então eu prefiro um homem morto do que uma mulher estuprada”, disse, ao corroborar com as ideias de Marcos Pollon, advogado pró-armamentista que promoveu a de Eduardo a Campo Grande.

O encontro aconteceu com produtores na Aprossul (Associação dos Produtores de Sementes do Estado de Mato Grosso do Sul). Agora, o filho de Bolsonaro segue para Sidrolândia e para uma reunião com associados do Sindicato Rural. O último compromisso de Eduardo em Mato Grosso do Sul é no município de Ponta Porã, na quinta-feira (11).

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